O presidente do PSB em Mato Grosso, deputado Max Russi, defende que o partido tenha espaço no próximo governo de Mauro Mendes (União). A agremiação fez parte da coligação encabeçada por Mauro nas eleições deste ano.
No estado, a sigla seguiu rumos diferentes da nacional. Enquanto, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, estava na composição com Lula (PT), em Mato Grosso os socialistas não defenderam palanque exclusivo para o petista, liberando seus filiados, e nem compondo com o partido para o governo e senado.
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Ao defender a presença do PSB no alto escalão do governo, Russi destaca que além de ter ajudado a reeleger Mauro, o partido tem atuado como base do governo no Legislativo.
“Nós estivemos juntos com o governador, fizemos uma composição, e queremos participar do próximo governo. No governo que está se findando de Mauro Mendes, o PSB não esteve na eleição, não participou do governo, não teve espaço nenhum”, lembrou em conversa com a imprensa.
Max disse que o partido não vai fazer exigências por determinadas secretarias, mas comentou de sua preferência pessoal pela área da assistência social e que já começou a dialogar com o governador algumas sugestões de propostas para o setor.
“Não vamos exigir ou falar de uma específica, mas a gente quer sim participar das políticas públicas. Já estou fazendo debate das questões sociais com o governador Mauro Mendes, a gente quer participar de forma mais efetiva ainda nessas políticas públicas junto com a nossa primeira-dama [Virginia Mendes]”, comentou.
“[O social] é uma área que eu tenho maior identificação, tenho maior conhecimento e eu quero poder contribuir. A gente tem condições de fazer mais, o governador está com vontade de fazer investimento maior na área de turismo e dar uma atenção especial na área social, no que eu puder contribuir, quero dar opinião e sugestões”, complementou.
Ao comentar sobre possíveis nomes que podem representar o partido no governo, Russi comentou dos nomes que disputaram as eleições neste ano, mas não conseguiram eleger, como o deputado Allan Kardec, que foi secretário de Cultura no primeiro mandato de Mendes, a primeira-dama de Rondonópolis, Neuma de Moraes, e o ex-prefeito de Cáceres, Túlio Fontes.
