Tramita na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) pelo menos 10 projetos de parlamentares diferentes pedindo prioridades para grupos específicos na vacinação, como professores, jornalistas, motoristas de ônibus, comerciantes entre outros. No entanto, o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, não acredita no êxito destes projetos.
O secretário explicou que a recente inclusão dos profissionais de segurança pública no grupo de risco foi uma decisão do Ministério da Saúde e não uma escolha do Estado. No entanto, as doses de vacinas continuam sendo as mesmas, ou seja, estão sendo retiradas 5% de doses de outros grupos para serem aplicadas nos profissionais.
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“O número de doses disponibilizados para o Ministério da Saúde continua sendo o mesmo, o que nós estamos fazendo neste momento é dividindo o ‘bolo’ com mais público. Se isso fosse possível [aumentar grupos prioritários], o Ministério da Saúde já teria feito isso, então acho que não é falta de lei estadual, é falta de doses e acho pouco provável que essas iniciativas vão lograr êxito”, disse Gilberto se referindo às propostas dos deputados.
O secretário disse que há um plano nacional de vacinação e um quantitativo de vacinas, e que se cada estado começa aprovar um plano, não vai haver vacinas e que essas iniciativas não irão gerar nenhuma resolutividade.
Até o momento, Mato Grosso recebeu 447.960 doses de imunizantes contra a covid-19.