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Política Segunda-feira, 28 de Julho de 2025, 12:12 - A | A

Segunda-feira, 28 de Julho de 2025, 12h:12 - A | A

BRIGA POLÍTICA

Moradora acusa vereadora Baixinha Giraldelli de intimidação; parlamentar nega

Baixinha admite que outro vereador também fez pedidos de asfalto para o bairro

Felipe Leonel

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

A vereadora por Cuiabá, Marilda "Baixinha" Giraldelli (União Brasil), negou veementemente ter ameaçado uma moradora do bairro Flor de Lis que a acusou de intimidação em um boletim de ocorrência registrado na última sexta-feira (25).

A parlamentar afirma que esteve no bairro apenas para vistoriar obras de pavimentação e que em nenhum momento teve a intenção de intimidar a jovem.

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A polêmica teve início quando a vereadora publicou em suas redes sociais sobre o andamento de obras de asfalto no bairro, creditando-as a suas indicações. A moradora, K.G.P.T., de 18 anos, contestou a informação em um vídeo, afirmando que a obra não havia chegado à sua rua e que o mérito seria de outro vereador.

O conflito escalou quando, segundo o boletim de ocorrência, a vereadora teria ido até a frente da casa da moradora. A jovem relatou à polícia que se sentiu "amedrontada" e "intimidada" com a presença da parlamentar, que estaria acompanhada de outras duas pessoas.

Em sua defesa, a vereadora Baixinha Giraldelli foi enfática ao refutar a acusação. "Eu não ameacei ninguém, posso dizer que não é do meu feitio", declarou. Ela confirmou que circulou de carro por todas as ruas do bairro na sexta-feira, mas com o objetivo de produzir um vídeo para provar, com documentos, a autoria de suas indicações e verificar o trabalho que já havia sido feito pela prefeitura.

"Jamais eu vou ameaçar alguém que está no seu direito de fazer suas reclamações", reforçou a parlamentar, que se colocou à disposição para conversar com a moradora.

Sobre a disputa pela "paternidade" da obra, Baixinha reconheceu que o vereador Gustavo Padilha (PSB) também fez solicitações para o bairro, mas ressaltou que seus próprios pedidos são mais antigos, datando do início do ano.

Questionada sobre possíveis ações legais contra a acusação, a vereadora afirmou que não tomará nenhuma medida. "Eu não vou fazer nada. Eu acho assim, tem Deus, tem Deus pra mostrar", concluiu.

O caso foi registrado na 3ª Delegacia de Polícia de Cuiabá e segue para investigação.

Veja vídeo:

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