O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) disse que não passa de especulação a possibilidade de o senador Carlos Fávaro (PSD) ou o deputado federal cassado Neri Geller (PP) assumirem o comando do Ministério da Agricultura no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Nos bastidores, os nomes deles têm sido bastante cotados ao cargo, principalmente Fávaro, que atuou na coordenação da campanha do petista em Mato Grosso.
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Lúdio evitou fazer qualquer tipo de comentário sobre o assunto, dizendo que cabe a Lula fazer a escolha. Ele ainda ressaltou que existe uma bolsa de apostas sobre possíveis nomes para ocupar o primeiro escalão do próximo governo.
“Esse debate de ministério é só especulação. Essa missão cabe ao presidente da República, quem sou eu para avaliar se este ou aquele está em condições para assumir o Ministério. O que há, infelizmente, é uma bolsa de apostas em todos os estados. Se você for em Mato Grosso do Sul, tem alguns nomes que estão cotados para serem ministros. Se forem em Goiás, tem nomes de lá também cotados. Não vai ter ministério para um tanto de gente cotada no Brasil”, disse Lúdio.
Enquanto não há definição sobre o assunto, Fávaro e Neri foram confirmados na equipe de transição junto com a deputada federal Rosa Neide (PT) e Tapi Yawalapiti.
Rejeição
Apesar da proximidade com o novo governo, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT) decidiu que os dois parlamentares e o empresário Carlos Augustin não têm legitimidade para representar o setor como interlocutores em Brasília.
Além de não aceitar os nomes, os produtores decidiram que a Aprosoja deverá se retirar do Instituto Pensar Agro (IPA), entidade que dá suporte à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), caso Carlos Fávaro, Neri Geller e Carlos Augustin se tornem interlocutores com estas instituições.
