O governador Mauro Mendes (União) afirmou temer que o país enfrente uma “grande crise institucional” diante das medidas adotadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na manhã desta sexta-feira (18), a Polícia Federal cumpriu mandados na casa de Bolsonaro e no escritório do PL. O ex-presidente terá que usar tornozeleira eletrônica e está proibido de usar as redes sociais. Ainda, precisará ficar em casa entre as 19h e as 7h, além de estar proibido de se comunicar com outros réus ou com embaixadores e diplomatas de outros países. Além disso, não poderá se ausentar da comarca do DF. Ele é alvo de uma ação penal que o acusa de tentar dar um golpe de Estado.
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“Não tenho elementos para fazer um julgamento. A princípio, vi as declarações do ex-presidente como extremamente sensatas e equilibradas. Não conheço os motivos que levaram o STF a tomar essas medidas, mas clamo para que todas as autoridades tenham, neste momento, lucidez e sensatez. O Brasil não pode ser mergulhado em uma grande crise institucional por conta da medida de A, de B ou de C”, declarou Mendes nesta sexta.
Segundo o governador, há tempos a postura de Bolsonaro tem sido “lúcida” e “coerente” diante das investigações, o que, em sua visão, não justificaria medidas mais duras contra ele.
“É momento de termos lucidez, pensar no país, pensar naquilo que é melhor para a grande maioria da nação brasileira e não colocar ideologias ou vaidades em primeiro lugar", comentou.
Mauro Mendes evitou dar mais declarações sobre a operação da Polícia Federal, alegando não conhecer os elementos que embasaram a decisão.
Quanto ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), que está nos Estados Unidos e mantém canal de diálogo com a Casa Branca e com o ex-presidente Donald Trump, o governador disparou criticas: "As declarações do filho dele são altamente reprováveis”, concluiu.
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