Centenas de pessoas participaram neste domingo (20) da “Caminhada pela Liberdade”, em Brasília, manifestação convocada pela senadora Damares Alves (PL-DF) e pela deputada federal Bia Kicis (PL-DF). O protesto ocupou uma das faixas do Eixão Sul, no centro da capital federal, e teve como principal pauta o apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e críticas ao Supremo Tribunal Federal, em especial ao ministro Alexandre de Moraes.
Durante o ato, que durou pouco mais de duas horas, os participantes entoaram palavras de ordem como “fora Moraes” e “Moraes ditador”, além de gritos de apoio ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), responsabilizado pela recente crise diplomática com os EUA.
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Faixas em inglês, críticas à imprensa, e bandeiras dos Estados Unidos e de Israel também marcaram presença no protesto. Houve ainda pedidos ao Congresso Nacional para que interrompa o recesso e vote o projeto de anistia aos investigados pelos atos de 8 de janeiro.
“Esse é só o primeiro de muitos eventos que virão. Deixem a camisa pronta, bandeira na janela, na porta. Nós voltamos pra rua”, disse Damares, ao usar o megafone durante a manifestação.
A mobilização ocorre após novas medidas restritivas impostas pelo ministro Alexandre de Moraes na última sexta-feira (18), que determinaram o uso de tornozeleira eletrônica por Bolsonaro e a proibição de contato com embaixadas e diplomatas estrangeiros.
As novas determinações intensificaram o clima político e coincidem com o anúncio do governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, que impôs tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. O episódio acirrou a disputa de narrativas entre governo e oposição: enquanto a base de Lula aponta interferência da família Bolsonaro no episódio, bolsonaristas culpam o presidente petista pela retaliação americana.
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