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Política Sexta-feira, 08 de Agosto de 2025, 07:10 - A | A

Sexta-feira, 08 de Agosto de 2025, 07h:10 - A | A

PORTÃO DO INFERNO

Max Russi volta a cobrar solução e diz que governo "bate cabeça" em obra parada

Parlamentar defende agilidade e prioridade na execução da obra.

Maiara Max

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), voltou a cobrar do Governo de Mato Grosso uma solução definitiva para as obras no trecho conhecido como Portão do Inferno, na MT-251, em Chapada dos Guimarães. Em entrevista na última quarta-feira, 6 de agosto, ele demonstrou insatisfação com a condução da obra e afirmou que o governo está “batendo cabeça” e não consegue avançar com as intervenções necessárias.

“Eu quero solução para isso. Tem algumas obras que parece que tem alguma coisa enterrada, que não saem, não se resolvem. Essa é uma”, criticou o parlamentar. Segundo ele, a falta de definição e de execução vem comprometendo o acesso a um dos principais destinos turísticos do estado, usando como exemplo recente o Festival de Inverno, que movimentou milhares de pessoas no último final de semana.

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Russi destacou que Chapada dos Guimarães tem grande importância econômica, cultural e turística para Mato Grosso e precisa de infraestrutura adequada. “Não adianta a gente ter uma cidade com o potencial turístico que Chapada tem e dificultar chegar ao município, dificultar a chegada de bens. Então é algo que o governo tem que priorizar”, pontuou.

Sobre as discussões mais recentes, o deputado afirmou que chegou a cobrar o governador Mauro Mendes (União Brasil), que na ocasião confirmou a proposta de construção de um túnel na região. No entanto, o secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, descartou essa possibilidade publicamente, o que, segundo Russi, demonstra uma falta de alinhamento na condução da obra.

“Eu fiz a cobrança ao governador e ele me deu a posição do túnel [...] depois vi a entrevista do Marcelo [...] eu quero que encontre uma solução definitiva e que se execute uma obra no mais curto espaço de tempo”, concluiu.

Max Russi usou como exemplo o andamento das obras do BRT em Cuiabá, onde ele defendeu a divisão dos lotes como forma de acelerar os trabalhos. Ele espera que a mesma agilidade seja aplicada na solução do impasse do Portão do Inferno.

Veja vídeo:

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