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Política Quinta-feira, 10 de Julho de 2025, 16:06 - A | A

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Mauro e Abilio não citam Santa Casa durante reunião: “esta é uma decisão técnica”

Governador evita politizar discussão sobre o futuro do hospital e afirma que serviços serão redistribuídos na rede estadual

Maiara Max

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O governador Mauro Mendes (União) afirmou que a Santa Casa de Misericórdia não foi pauta do encontro com o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), nesta quinta-feira, 10 de julho. Segundo ele, o assunto está sendo tratado de forma técnica, longe de interferências políticas, e deve resultar na redistribuição dos serviços hospitalares para outras unidades da rede pública de Mato Grosso.

“Senhores, não conversamos sobre isso. Essa conversa é muito técnica. O governo de Mato Grosso é um governo técnico, para produzir bons resultados. A gente não politiza decisões que devem ser técnicas”, afirmou Mendes, ao ser questionado sobre a ausência do tema na reunião com o prefeito da Capital.

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O governador reforçou que tanto ele quanto Abilio, o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) e o secretário da Casa Civil, Fábio Garcia (União) compartilham do mesmo objetivo: encontrar uma solução eficiente e baseada em critérios técnicos para melhorar a saúde pública.

“Nosso interesse é fazer o que é melhor. Os serviços da Santa Casa, eu já disse várias vezes, todos eles serão ampliados e levados para alguma unidade no estado do Mato Grosso. E aquele prédio [...] estamos trabalhando para encontrar uma solução tecnicamente melhor”, garantiu.

Questionado sobre a possibilidade de uma mesa redonda entre governo estadual, prefeitura e o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para discutir um desfecho para o imóvel da Santa Casa, Mauro Mendes foi direto: “O TRT é o dono do prédio. Ele não vai discutir política pública de saúde conosco. Essa política pública de saúde é responsabilidade aqui do Governo do Estado e Governo Municipal”.

Ainda segundo o governador, o TRT pode vender o prédio para quitar dívidas trabalhistas, e o Estado não descarta a possibilidade de adquirir o imóvel, caso considere viável.

“Ele é o dono do prédio e ele pode vender aquilo, como provavelmente ele vai fazer para pagar dívida trabalhista, e nós podemos ter interesse até em comprar”, pontuou.

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