O senador Jayme Campos (União) lamentou que o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) tenha exposto o grupo político ao qual ambos pertecem. E ainda, que ele traiu o grupo político que lançou Eduardo Botelho (União) como candidato à Prefeitura de Cuiabá.
Nesta semana, Pivetta declarou apoio ao candidato Abilio Brunini (PL) e ainda disparou: "a gente vê que na surdina todos os perdedores, inclusive de Várzea Grande, está todo mundo indo para apoiar o Lúdio Cabral (PT).
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Jayme não considerou que a fala tenha sido direcionada à família Campos, porque ele alegou não ter perdido nenhuma eleição. "Ele não mandou indireta à família Campos, ele disse 'o povo de Várzea Grande que perdeu. Quem perdeu foram 61 mil pessoas que infelizmente, não tiveram vitória. Pra mim não. Não vou vestir uma carapuça que é não é pra mim. Ele disse o 'povo que perdeu'. Eu fui apoiador do Kalil Baracat (MDB), e volto a repetir, é uma pena que o Kalil tenha perdido esta eleição porque fez um trabalho exitoso e respeitoso", comentou.
O senador alegou causar "estranheza" a atitude do vice-governador, por causa do partido dele ter apoiado Botelho, inclusive indicado o nome do vice-o médico Márcelo Sandrin (Republicanos). "Agora, me causa estranheza, que o partido dele [do Pivetta], tinha lançado a candidatura de vice-prefeito com Marcelo Sandrin, na chapa do Botelho. Achei estranho. A declaração dele foi infeliz, fazendo desafio para quem perdeu eleição em Cuiabá e Várzea Grande. Isso não faz parte do meu histórico politico. A política é aquela história", completou ele, citando a frase do falecido Leonel Brizola, que já foi prefeito de Porto Alegre, deputado estadual, deputado federal e governador.