Após muitas especulações, a coligação "Mato Grosso avançando, sua vida melhorando" confirmou que a ex-prefeita de Sinop, Rosana Martinelli (PL), vai assumir a segunda suplência na chapa de reeleição encabeçada pelo senador Wellington Fagundes (PL). O anúncio foi feito nesta terça-feira, 23 de agosto.
Martinelli vai substituir o agricultor Joaquim Diógenes (PSB), ex-vereador por Nova Mutum, que desistiu de ocupar a suplência após consultar alguns aliados políticos.
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“Rosana não vai representar na chapa somente o Nortão, mas ela traz também a representatividade feminina, como alguém que fez muito sucesso à frente de uma das principais cidades de Mato Grosso”, declarou Wellington.
Segundo a coligação, o nome da ex-prefeita de Sinop foi indicado pelos 15 prefeitos do Nortão, que compõem o Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal e Ambiental Vale do Teles Pires (Cidesa), para ocupar a segunda suplência da chapa.
Imbróglio
Após as convenções, o senador Wellington Fagundes fez o registro de sua candidatura na Justiça Eleitoral, indicando também os suplentes que compõem a sua chapa. A primeira suplência ficou com o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho (União), e a segunda ficou com o representante do PSB, posição que não agradou o grupo bolsonarista.
Isso porque, nacionalmente, o partido socialista compõe a chapa do ex-presidente Lula (PT) à presidência, principal adversário de Bolsonaro, com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, na vice-presidência.
Desde então, começou a discussão sobre a presença do PSB na chapa. O presidente do partido em Mato Grosso, deputado estadual Max Russi, disse que a segunda suplência da chapa de Fagundes foi oferecida ao partido pelo governador Mauro Mendes (União) e, logo depois, comentou que a legenda não fazia questão em continuar com a vaga. No mesmo intervalo, Diógenes anunciou que não seria o segundo suplente da chapa e agradeceu a oportunidade criada pelo grupo.