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Política Sexta-feira, 24 de Janeiro de 2025, 11:50 - A | A

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“Eu vou cortar a marmita, não a refeição”, diz Abilio

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

Maiara Max

Repórter | Estadão Mato Grosso

O prefeito Abílio Brunini (PL) anunciou que conversou com Deosdete Cruz Júnior, procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado (MP-MT), e que juntos pretendem formalizar um acordo sobre a alimentação das pessoas em situação de rua. Abílio destacou que está em busca de alternativas para atender a população em situação de vulnerabilidade e garantiu que, até encontrar uma solução definitiva, o fornecimento de marmitas será mantido. A declaração foi feita na manhã dessa quinta-feira, 23 de janeiro.

“[...] em momento nenhum a gente falou que não ia fornecer, a gente falou que não vai oferecer a marmita. É isso que a gente falou, que a gente não quer que a marmita seja distribuída na rua, mas quando que a gente vai poder parar de distribuir a marmita na rua? Quando tiver uma alternativa, é óbvio!”, declarou o prefeito.

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Segundo Abilio, a ideia é providenciar um local adequado para as pessoas em situação de rua receberem, além de alimentação, atendimento psicossocial, médico e poder se higienizar.

Brunini também considerou propor uma parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para transportar moradores em situação de rua até o Restaurante Universitário (RU). Sugeriu que a iniciativa também poderia ser vista como uma "experiência social" relevante para a instituição, acrescentando que ela talvez pudesse até encontrar a solução para isso.

“[...] a gente não vai parar de distribuir a marmita e não ter nada que oferecer, o que a gente quer oferecer? A gente quer oferecer a alimentação no local adequado [...] eu quero até saber se a Universidade Federal está à disposição pra gente fazer uma parceria com o RU, a gente leva o pessoal tudo de ônibus para almoçar lá no restaurante universitário. Eu sei que isso vai ser uma experiência social muito importante para eles, para que eles possam ver a realidade das pessoas da rua, e nesse tempo de formação é importante que a academia possa encontrar uma solução para isso”, disse Abilio.

O prefeito declarou que a administração municipal arcaria com o valor da alimentação oferecida pelo RU.

"Mas ela deve deixar R$ 2,00 também para os moradores de rua, por exemplo. E a gente paga os R$ 2,00 do morador de rua e almoça lá no restaurante universitário, que é uma estrutura excelente para poder atender toda essa população. Cria um horário adequado para ser atendido por lá. A gente pode até estudar essa possibilidade", expressou.

Como parte das medidas, a prefeitura também trabalha na criação de um espaço adequado junto à Assistência Social, que incluirá um centro de reabilitação e cuidado. Segundo Abílio, o objetivo é oferecer condições mais dignas para essas pessoas, evitando situações insalubres.

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