O deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) defende o alinhamento das alíquotas de ICMS entre os governos estaduais. Ele pondera que a diferença entre nas taxas cobradas por cada Estado acaba prejudicando. O tucano já defendeu a ideia quando foi sub-relator da CPI da Sonegação Fiscal. Na ocasião ele defendia a redução da taxa ao diesel comercializado em Mato Grosso, que é de 17%. Para ele, é possível reduzir a taxa para 14%, que reduziria a evasão fiscal em Mato Grosso, mas não impactaria muito o preço nas bombas.
“Isso significaria quanto? Muito pouco, mas era uma sinalização. Eu continuo defendendo que os Estados não podem ter alíquotas tão diferenciadas, porque, por exemplo, o motorista abastece o caminhão na divisa do Estado, atravessa o estado inteiro e não abastece aqui e isso diminui a arrecadação, porque tem muita evasão. Há mais de um ano eu entreguei esse relatório e continuo defendendo isso”, falou nesta terça-feira (16).
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Já em relação ao preço do álcool e gasolina, Avallone explicou que não há muita coisa a se fazer. Ele citou o exemplo do governo federal, que não conseguiu reduzir o preço final dos combustíveis, apesar de ter zerado a cobrança de PIS/Cofins. Isso ocorre porque os aumentos são derivados da cotação do dólar e do preço do petróleo no mercado externo.
IPVA - Diante da impossibilidade de aliviar o valor dos combustíveis, o deputado avalia que a postergação do pagamento do IPVA é uma ajuda factível que o governo pode dar aos motoristas de aplicativos.
Ele defende que, como não foi possível a volta às atividades normais, é necessário fazer alguma coisa para salvar os empregos.
“Temos que aumentar o apoio para as empresas. Só o governo do Estado não faz sozinho. É preciso união do governo federal com os Estados, aí será possível. Temos que fazer alguma coisa mais agressiva e fazer uma reunião com o Mauro Carvalho para tratar uma pauta de médio a longo prazo. Se a vacina não chegar, os empresários não vão ter condições de pagar esses empréstimos. Não adianta ficar no imediatismo”, concluiu.