Alvo de busca e apreensão na Operação Perfídia, da Delegacias Especializadas de Crimes Tributários (Defaz) e de Combate à Corrupção (Deccor), que investiga um esquema de corrupção na Câmara de Cuiabá, o vereador Chico 2000 (PL) disse que está "autorizado a sair do partido" do ex-presidente Jair Bolsonaro.
"Eu estou autorizado pelo PL a sair no momento em que eu quiser. E se eu achar necessário eu saio", avisou.
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O parlamentar já havia ensaiado deixar o partido no início do ano. Isso porque, o vereador perdeu a liderança do PL no parlamento, não preside comissões importantes e perdeu a reeleição para a presidência da Mesa para a atual presidente Paula Calil (PL), que é ligada ao prefeito Abilio Brunini (PL).
Operação na Câmara
Além de Chico 2000, o vereador Sargento Joelson (PSB) também foi alvo de busca e apreensão. As investigações tiveram início a partir de denúncia recebida pela Deccor em 2024, onde aponta que os vereadores teriam solicitado a um funcionário da empresa responsável pela execução das obras do Contorno Leste, propina para a aprovação de matéria legislativa que possibilitou o recebimento de pagamentos devidos pelo município à referida empresa no ano de 2023.
Uma parte dos valores foi depositada em conta indicada por um dos vereadores, e há indícios de que a outra parte tenha sido paga em espécie ao parlamentar, no interior de seu gabinete na Câmara, onde as negociações teriam ocorrido.