O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Leonardo Bortolin, afirmou que o MDB poderia ocupar um espaço maior na gestão Mauro Mendes (União Brasil), mas rejeitou a declaração do presidente estadual da sigla, Carlos Bezerra, de que o partido tenha sido “enxotado” do governo. A fala foi dada na última sexta-feira (8), em meio a discussões sobre a relação do Executivo com a legenda.
“Eu acredito que realmente o MDB poderia ter um espaço maior dentro do governo Mauro Mendes, não utilizaria o termo 'enxotado'. Até porque hoje nós temos quatro deputados estaduais, três deles participam diretamente da base do governo. A própria deputada Janaina foram poucas as pautas que ela votou contra o governo”, disse Bortolin.
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Para ele, eventuais atritos se deram mais por divergências pontuais de encaminhamentos feitos pela Casa Civil do que por um afastamento político. “Muito foi de alguns posicionamentos que ela [Janaína] teve em relação a não concordar com alguns comentários ou encaminhamentos que o governo, através do chefe da Casa Civil, fez. Mas eu não usaria o termo enxotado”, reforçou.
Bortolin destacou que, pelo peso político do MDB — com quatro deputados estaduais e mais de 20 prefeitos em Mato Grosso —, a legenda teria condições de ampliar sua participação na administração.
Entenda o cenário
No início de junho, Léo Bortolin, que também é uma das lideranças responsáveis pela estruturação estadual do MDB, afirmou que o partido deve passar por uma “oxigenação” de nomes para as eleições de 2026, com possíveis saídas e a chegada de novas lideranças. Ele destacou que as federações partidárias — como a possível união do MDB com o Republicanos — podem influenciar diretamente na formação das chapas. A sigla trabalha para manter o quociente eleitoral, apostando na construção de uma chapa de candidatos competitiva e de peso.
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