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Política Quarta-feira, 17 de Novembro de 2021, 10:01 - A | A

Quarta-feira, 17 de Novembro de 2021, 10h:01 - A | A

EXIGÊNCIA DO PRESIDENTE

Bolsonaro quer indicado de Mauro ao Senado e pode "escantear" Fagundes

Aliados do presidente revelaram à CNN Brasil que o governador se tornou "um aliado de primeira hora"

Gabriel Soares

Editor-Chefe | Estadão Mato Grosso

Aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) revelaram à CNN Brasil que a filiação dele ao PL continuará suspensa até que haja uma solução para os palanques estaduais em quatro estados, entre eles Mato Grosso. Segundo eles, o presidente estaria interessado em apoiar um candidato do governador Mauro Mendes (DEM) para a disputa ao Senado Federal.

Os aliados do presidente afirmam que Mauro se tornou “um aliado de primeira hora” do presidente Bolsonaro, que estaria interessado em mantê-lo ao seu lado durante a campanha eleitoral de 2022. Neste sentido, o presidente teria resistência em apoiar a candidatura de Wellington Fagundes, que busca a reeleição para o cargo de senador.

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Por hora, Mauro não confirmou sequer se irá disputar a reeleição ao governo do Estado, muito menos quem será o candidato a senador apoiado pelo seu grupo. O apoio do presidente à reeleição de Mauro pode ser fator preponderante para sua reeleição, mas há atritos ideológicos com o DEM em nível nacional, pois a sigla pretende apoiar a ‘terceira via’ e cogita até mesmo lançar um nome próprio.

As dificuldades para composições regionais também envolvem o maior colégio eleitoral do país, São Paulo (SP), além de estados menores, mas importantes para o presidente, como Maranhão e Pernambuco.

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Em São Paulo, Bolsonaro não quer que o PL apoie candidaturas ligadas ao governador João Dória (PSDB), que deverá ser seu rival na disputa pela presidência. O possível candidato tucano para o governo de São Paulo deve ser o atual vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB).

No Maranhão, o presidente teria pedido a troca do presidente regional do PL, Josimar Maranhãozinho, segundo informou a CNN.

Decidido em seu posicionamento, o presidente teria dito aos aliados que sua filiação pode até ficar para o ano que vem, se não houver um acordo com o PL. Por isso, o partido organizou uma reunião para a tarde desta quarta-feira (17), que irá debater a possibilidade de Bolsonaro definir as candidaturas regionais, atropelando a independência dos diretórios estaduais.

Enquanto não tem acordo com o PL, Bolsonaro já organiza reuniões com o PP e o Republicanos para mensurar o potencial de alianças estaduais no cenário político de 2022. Os encontros serão realizados após seu retorno da viagem ao Oriente Médio, previsto para a madrugada de quinta-feira, 18 de novembro.

Leia a reportagem da CNN Brasil na íntegra

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