O deputado estadual Carlos Avalone (PSDB) criticou duramente a atuação da Controladoria-Geral do Estado (CGE), acusando o órgão de inventar valores de emendas e investigações que não existem. Em conversa com jornalistas nesta quinta-feira, 26 de junho, ele também questionou o uso de redes sociais de parlamentares como fonte, alegando que tal prática vai além do escopo do órgão.
A ALMT convocou o controlador-geral Paulo Farias Nazareth Netto para prestar esclarecimentos, após a veiculação nacional de um relatório que menciona 14 deputados em uma investigação sobre emendas parlamentares. Porém, a maioria dos deputados citados no relatório diz que jamais destinou tais emendas.
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Aos jornalistas, Avalone afirmou que seus colegas de parlamento se sentiram “agredidos” pela exposição de seus nomes em relatórios junto com valores falsos de emendas que nunca existiram. Segundo ele, a situação gerou clima de insegurança na destinação de recursos para o terceiro setor.
"Essas coisas não podem ficar sem consequência, isso que é importante", afirmou, cobrando responsabilização dos autores do relatório divulgado com erros.
"É uma violência tremenda! Inventar um valor do tamanho do mundo, ainda colocar e fazer comentários, uma série de coisas que não existe. Não tem nada, tá provado que não tem. Eu tô indo passo a passo: primeiro, foi citado um relatório. O relatório existe, mas não cita meu nome, não tem emenda minha de R$ 10 milhões, não tem 25 mil kits. E como que uma delegada pega essa informação e coloca num relatório", questionou.
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