A saída do vereador Chico 2000 do PL foi autorizada em fevereiro por meio de uma carta de anuência. Foi o que revelou o presidente estadual do partido, Ananias Filho, nesta quarta-feira, 11 de junho. Ananias disse que o liberou em meio a algumas insatisfações dentro da sigla.
Mesmo com a carta, Chico não saiu do PL. Em abril, a Justiça afastou o vereador do cargo em uma operação por suspeita de recebimento de propina da empresa HB20 Construções, então responsável pelas obras da Avenida do Contorno Leste. Na época, Chico era presidente da Câmara Municipal.
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“A carta de anuência foi dada para ele em fevereiro. Não é uma questão por causa de operação? Aí tem que perguntar para ele [motivo pelo qual não saiu], que é um posicionamento dele”, disse Ananias.
Ananias também disse não se preocupa com a perda de um vereador do PL na Câmara Municipal, já que ele estaria insatisfeito. Chico está no partido há mais de 20 anos. Após os nomes bolsonaristas terem sido eleitos em 2024, ele tentou se reeleger presidente da Casa, mas foi preterido pela estreante Paula Calil (PL), que venceu a disputa.
“O que não pode é ficar pessoa insatisfeita. Você ficaria insatisfeito na empresa que você trabalha? Então, o que não dá para nós é ficarmos com pessoas insatisfeitas, insatisfeita dentre dos princípios que ele argumentou. Logico que não é qualquer dor de barriga, unha encravada que vem pedir porque está insatisfeito com partido que não vou dar carta de anuência”, disse.
Na semana passada, a Polícia Federal a Operação Rescaldo, com o objetivo de combater a prática de crimes praticados durante o pleito eleitoral de 2024. Segundo informações, Chico estaria abordando eleitores apoiadores de um outro candidato também do PL e oferecendo vantagens indevidas para obtenção de voto.