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Política Terça-feira, 15 de Julho de 2025, 18:29 - A | A

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Abilio quer menos Bolsa Família e mais empregos e empreendedores em Cuiabá

Prefeito defende capacitação e empreendedorismo como saída da vulnerabilidade

Maiara Max

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O prefeito Abilio Brunini (PL) declarou que o objetivo da atual gestão é reduzir o número de pessoas que dependem do Bolsa Família em Cuiabá e ampliar as oportunidades de emprego, renda e empreendedorismo. Segundo ele, a capital já apresenta um número reduzido de beneficiários e, se depender de sua gestão, será ainda menor. A declaração foi dada nesta segunda-feira, 14 de julho, durante evento do Fórum do Setor Produtivo.

"O nosso projeto é tirar a pessoa do Bolsa Família. O que nós queremos é que Cuiabá tenha menos pessoas dependendo do Bolsa Família, e mais pessoas empregadas, empreendendo e crescendo na vida", completou.

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Abilio reforçou que não é contra nenhum tipo de auxílio para quem realmente precisa e reconhece o papel dos programas sociais no enfrentamento da pobreza. No entanto, segundo ele, a prioridade da gestão é investir em capacitação profissional e incentivar o empreendedorismo como forma de transformação social.

“Nós temos orgulho de dizer que aqui em Cuiabá nós estamos ensinando a pessoa a pescar e não ficar só dependendo do peixe na mão”, disse o prefeito.

Ele também criticou a ideia de que altos índices de dependência do Bolsa Família sejam motivo de orgulho. “Eu não vejo que vantagem tem de dizer que o município tem 50% dependentes do Bolsa Família. Eu quero aqui o menor índice de desemprego. Eu quero maior índice de empreendedores. Eu quero maior índice de pessoas independentes do Governo Federal. Quanto mais dependente do Governo Federal, mais vulnerável a pessoa é. Eu quero a pessoa saindo da linha da vulnerabilidade”.

Abilio reforçou que a Prefeitura está aberta a parcerias com empresas e indústrias interessadas em se instalar na cidade, inclusive com mudanças na legislação, se necessário. “Se uma empresa, uma indústria quer instalar aqui em Cuiabá, eu quero saber o que eu preciso fazer para essa indústria instalar na nossa cidade. Tem que mudar a lei? Vamos mudar a lei”, concluiu.

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