O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), anunciou que vai destinar R$ 1,2 milhão para somar com a emenda da vereadora Michelly Alencar (União Brasil), também no valor de R$ 1,2 milhão, para a aquisição de medicamentos para emagrecer. Em entrevista ao Estadão Mato Grosso nesta terça-feira, 17 de junho, ele disse que o total de R$ 2,4 milhões deve impactar a vida de aproximadamente mil pessoas.
O gestor também destacou que outros medicamentos podem ser adquiridos, não só o Mounjaro, que está em alta no momento. Abilio, que também está utilizando Mounjaro com acompanhamento médico, destacou que já emagreceu 15 quilos. Porém, o prefeito ressaltou que apenas o medicamento não adianta na batalha contra a balança, pois é preciso uma mudança comportamental.
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“Não é só uma questão de obesidade, a hipertensão, infarto, uma série de outras questões atreladas à questão do sobrepeso, principalmente falta de cuidado com a saúde, no sentido de atividades físicas. Só o medicamento não resolve, é preciso uma mudança de vida, uma mudança comportamental”, destacou.
Ainda segundo o prefeito, em alguns casos é preciso fazer uma avaliação psicológica para saber os motivos da compulsão alimentar. Por isso, o município também deve criar um Centro Integrado de Saúde no prédio onde funcionará a nova sede da Secretaria de Saúde. Neste espaço, a população poderá fazer avaliações físicas, médicas, psicológicas, dentre outros.
A expectativa do prefeito é que outros deputados auxiliem a população a buscar uma vida mais saudável, tanto através de programas de incentivo à atividade física quanto por meio do envio de emendas para aquisição de medicamentos. Ele também defendeu que o Mounjaro, aprovado recentemente pela Agência Nacional Vigilância Sanitária (Anvisa), seja disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“Gostaria de ajudar a população de modo geral a conseguir esse tipo de tratamento. Por que só os ricos podem ter esse tipo de tratamento? Eu acredito que o SUS deve rever seu posicionamento e incluir medicações apropriadas que auxiliam a perda de peso do dentro do Sistema de Saúde”, destacou Abilio.
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