O prefeito Abílio Brunini (PL) detalhou na quarta-feira, 15 de janeiro, como irá fazer para cumprir uma de suas promessas de campanha: o fim da “máfia dos radares”. Segundo ele, os equipamentos serão removidos de algumas vias, mas serão mantidos nos locais onde efetivamente melhoram a segurança para os pedestres e motoristas.
Abílio também prometeu acabar com a cobrança do estacionamento rotativo no Centro de Cuiabá e fez críticas à empresa que detém esse contrato.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
"A gente quer mudar a forma dos radares, que tenha o demarcador de velocidade e que só tenha em lugares onde comprometa a segurança dos motoristas e pedestres. Porque a gente entende que tem lugares que funcionam como caça-níqueis. Então, a gente entende que precisamos remodelar como funcionam os radares. Em 15 dias deu pra fazer alguma coisa? Ainda não. A gente tem que fazer o levantamento e os estudos. Daqui a pouco a gente apresenta uma solução para a situação dos radares", prometeu.
Sobre o estacionamento rotativo, Abílio comentou que a Prefeitura paga R$ 650 mil por mês à empresa CS Mobi Cuiabá, responsável pela cobrança. Inconformado com os valores, ele anunciou que vai realizar uma auditoria no contrato.
"A Prefeitura paga R$ 650 mil por mês. Se as pessoas não estacionam, a gestão tem que pagar. A empresa ganha de qualquer jeito, tendo os estacionamentos ocupados ou não. E sobe para R$ 950 mil este ano. E ano passado, eles arrecadavam R$ 250 mil e a Prefeitura fez a diferença para chegar aos R$ 650 mil", criticou.
Abilio revelou ainda que a CS Mobi Cuiabá entrou na Justiça contra o Município de Cuiabá requerendo o bloqueio das contas, no valor de R$ 9 milhões.
"Para pagar para eles cobrarem e multarem os outros nos estacionamentos. Não podemos admitir isso! Vamos trabalhar para romper este contrato. Se essa empresa continuar com essas medidas, vamos romper. Não podemos admitir que desembolsem dinheiro público que iria para Saúde e Educação [...] para pagar estacionamento que eles cobram da população e multam", pontuou.
Conforme o prefeito, a empresa cometeu irregularidades ao vincular o pagamento dela ao repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
"O fundo é do Governo Federal e eles podem pedir bloqueio de parte deste fundo. Isso deveria ser aprovado pelo projeto de lei e tem rito. Não teve isso, não teve base legal. Tem margem para recorrermos. E agora acabou a ingerência que ocorria na Prefeitura", avisou.
VEJA VÍDEO: