O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), negou que a nomeação da servidora pública municipal Danielle Carmona Bertucini para a Secretaria Municipal de Saúde tenha sido uma indicação do governador Mauro Mendes (União Brasil). Em coletiva de imprensa nesta terça-feira, 29 de julho, o gestor explicou que a escolha partiu de uma conversa direta entre ele e Carmona, sem interferência externa.
“Não falei com o governador. Eu acho que se ela não aceitasse, não tinha que falar com ninguém. Mas eu falei com ela e ela acatou. Se ela precisou conversar com ele, aí eu já não sei, aí é uma definição dela. Mas com ela eu conversei”, declarou Abilio.
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O prefeito rebateu as especulações de que estaria montando um secretariado com figuras ligadas ao Palácio Paiaguás. Ele citou exemplos de nomes que integram a atual gestão, mas que, segundo ele, foram escolhidos não apenas pelos perfis técnicos, independentemente de vínculos com o governo estadual.
“O Amauri, por exemplo, era apenas adjunto no governo do Estado, não era secretário. Hoje atua com a gente como secretário. A Juliana Palhares é delegada da Polícia Civil, o Zé Afonso Porto Carreira já foi secretário de outros prefeitos no passado. A Franciane foi adjunta do Comando-Geral da PM, a Hadassa também, e o Alessandro foi comandante-geral do Corpo de Bombeiros”, detalhou.
Abilio reforçou que buscar profissionais com experiência no serviço público, mesmo que tenham atuado em gestões anteriores, é algo natural em sua administração.
Ele também comentou sua relação com o governador Mauro Mendes, afirmando que, apesar do distanciamento no primeiro turno das eleições de 2022, os dois se reaproximaram no segundo turno. “Sempre tive uma afinidade com o governo, um bom relacionamento. Isso se manteve com naturalidade. Não vejo problema nenhum nisso”, concluiu.
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