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Política Sábado, 12 de Julho de 2025, 12:53 - A | A

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Abílio diz que Haddad taxa mais o brasileiro que Trump: "Shein está mais cara"

Apesar das críticas, Abilio afirma ser contra as taxações impostas por Trump

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), comparou nesta quarta-feira (10) a política tributária do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e afirmou que o petista estaria aplicando taxas ainda mais altas sobre produtos brasileiros do que as anunciadas recentemente pelos EUA. 

"O Haddad está taxando mais ainda. O Haddad taxa mais o brasileiro do que o Trump e eu não vejo esta indignação tão grande", declarou o prefeito ao comentar o anúncio de Trump, que impôs uma taxa de 50% sobre a importação de produtos brasileiros, a maior entre as novas tarifas estabelecidas.

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Abilio criticou ainda a Reforma Tributária em andamento no país. Segundo ele, as alterações estão impondo uma carga pesada aos brasileiros e retirando recursos de municípios e estados.

“O tributo que está sendo aplicado e tirando inclusive impostos dos municípios e dos estados, é um dos maiores impostos do mundo. Além disso, temos a bitributação, se você compra qualquer produto hoje fora do nosso país e você paga 60% de impostos nos produtos importados, quem compra roupinhas na Shein, Aliexpress ou Shopee já percebe que os valores subiram bastante”, apontou.

Ele diz que o Brasil precisa adotar uma postura mais estratégica em sua política externa e fortalecer as relações com outros países, evitando prejuízos para o consumidor brasileiro.

“Essa taxação traz prejuízo ao povo brasileiro. Ninguém quer taxação ao nosso país, eu não sou a favor a ter taxações ao nosso país e nem contra os EUA. O Princípio da Reciprocidade também trará prejuízos para nós, pois celulares e computadores vão ter custos muito mais elevados. Precisamos entender que o bom princípio da economia é quando temos o equilíbrio dos impostos de importação e exportação valorizando o mercado brasileiro. O melhor é buscar uma boa relação junto aos demais países”, completou.

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