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Polícia Quinta-feira, 24 de Julho de 2025, 10:47 - A | A

Quinta-feira, 24 de Julho de 2025, 10h:47 - A | A

CRIME NA UFMT

Vítima estava com sinais de que foi esganada e Polícia não descarta estupro

Delegado vai aguardar laudo do Instituto Médico Legal

Igor Guilherme

Repórter | Estadão Mato Grosso

João Carlos

Estagiário | Estadão Mato Grosso

Encontrada em uma área abandonada da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), na manhã desta quinta-feira, 24 de julho, a mulher de cinquenta anos localizada por seguranças do campus pode ter sido vítima de estupro. O corpo estava com marcas de esganadura ao redor do pescoço e vestindo somente um sutiã.

Em entrevista concedida à imprensa pelo delegado Bruno Abreu, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), explicou que a vítima consumou alguma relação sexual, segundo apontado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

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“Aparentemente, conforme o Samu, houve algum tipo de relação sexual. Ela tá com bastante marca no pescoço, o pescoço dela tá muito inchado”, declarou o delegado.

O corpo da vítima foi recolhido pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que levou o corpo da mulher ao Instituto Médico Legal (IML), onde ela passará por exame de necropsia que atestará a causa da morte.

Veja mais aqui: Cadáver de mulher abandonado na UFMT estava sem roupa

“Não tem nada descartado. O trabalho do IML vai ser primordial até para a coleta de algum material, de sêmen encontrado, se tiver, pra gente conseguir identificar também o autor (do crime)”, explicou Bruno.

No local não havia documentos da vítima e o corpo da mulher também não tinha tatuagens, o que dificulta na identificação da mulher.

“Ela tem algumas lesões na sobrancelha e lesões no pescoço que parece esganadura pelas marcas, o que em tese caracteriza homicídio. Agora, se teve estupro ou não, aí o IML que vai pode nos dizer com mais precisão”, explicou o delegado.

O local, abandonado e de livre acesso dentro da UFMT, também será investigado, pois, segundo o delegado, o local era utilizado por usuários de droga.

Veja a entrevista abaixo:

 

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