Mais detalhes sobre o caso Gabriele de Souza são revelados à medida que a investigação avança. Em nota oficial, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) revelou que os cortes encontrados pelo corpo da vítima foram feitos durante o exame de necropsia. Anteriormente, havia a suspeita que os cortes feitos no corpo da mulher foram feitos pelo soldado da Polícia Militar, Ricker Maximiano de Moraes que a teria torturado antes de matá-la.
Conforme informações repassadas pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) à reportagem do Estadão Mato Grosso, foi necessário que houvesse as incisões para o exame de necropsia. Após a retirada do material biológico para o exame, os cortes são fechados e por isso o corpo da vítima estava com marcas de suturas.
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As marcas foram relatadas pela prima de Gabriele, Elaine Cristina, que em entrevista, disse que a vítima estava com cortes costurados pelo corpo.
"O exame de necropsia não apontou lesões corporais decorrentes de agressões, exceto as lesões por arma de fogo que causaram a morte da vítima", diz trecho da nota.
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Além disso, a deformação do rosto também pode ter sido causada pelo exame de necropsia que precisou tirar a pele do rosto da vítima para fazer o exame. Outro fator que pode ter influenciado na deformação no rosto de Gabriele foi o translado de Mato Grosso para o Para.
O exame de necropsia ainda não foi concluído e será enviado à investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (Dhpp).