Jeanne de Almeida, de 24 anos, foi presa mais uma vez, após ser flagrada com drogas em uma “boca de fumo”, nesta segunda-feira, 28 de julho, no bairro Jardim Imperador, em Várzea Grande. Ela já foi condenada por matar o companheiro carbonizado e, recentemente, virou alvo de denúncia por abandono do próprio filho de apenas quatro meses.
De acordo com a Guarda Municipal, a prisão ocorreu durante rondas pela Avenida Castelo Branco, quando a equipe identificou quatro pessoas em atitude suspeita entrando em um imóvel abandonado. O local é conhecido por ser frequentado por usuários de drogas.
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Durante a abordagem, os agentes encontraram porções de entorpecente, possivelmente pasta base, além de diversos cachimbos, celulares, relógios e carregadores sem comprovação de origem. Os quatro suspeitos, incluindo Jeanne, já possuem passagens criminais, sendo que três deles utilizam tornozeleira eletrônica.
Diante da situação, os envolvidos foram presos e conduzidos à Central de Flagrantes. No imóvel, também foi identificada uma ligação clandestina de energia, prontamente cortada pela Energisa após solicitação da guarnição.
Jeanne se tornou conhecida após ser condenada em maio deste ano a 18 anos de prisão pelo assassinato do marido, Deivison José da Silva, morto de forma brutal em 2024. Segundo o Ministério Público, ela ateou fogo no companheiro enquanto ele dormia e trancou a porta do quarto, impedindo que ele escapasse das chamas. O crime, ocorrido no bairro Jardim Icaraí, foi motivado por ciúmes e praticado no contexto de violência doméstica. O Tribunal do Júri reconheceu as qualificadoras de motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.
Apesar da condenação, Jeanne cumpria a pena apenas com tornozeleira eletrônica.
No fim de junho, ela foi novamente conduzida à delegacia após denúncias de que deixava seu bebê de apenas quatro meses sozinho em uma kitnet no bairro Nova Várzea Grande. A situação, considerada como abandono de incapaz, foi denunciada ao Conselho Tutelar, que flagrou a criança sozinha no imóvel. Os outros três filhos da mulher já estavam sob os cuidados da avó materna.
Na ocasião, o bebê também foi entregue à avó, e o caso seguiu para investigação pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso.
Agora, com mais essa prisão, Jeanne volta a ser alvo de nova investigação criminal.
