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Polícia Sexta-feira, 16 de Maio de 2025, 17:23 - A | A

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CASO KETLHYN VITÓRIA

Médico que matou namorada de 15 anos é indiciado por sete crimes

Igor Guilherme

Repórter | Estadão Mato Grosso

Preso desde o começo deste mês, o médico Bruno Felisberto Tomiello, de 29 anos, foi indiciado por sete crimes cometidos na madrugada do dia 03 de maio, um sábado, quando assassinou sua namorada, Ketlhyn Vitória, de 15 anos, com um tiro na nuca. O crime ocorreu no município de Guarantã do Norte, localizado a 708 km de Cuiabá. O inquérito foi concluído nesta quinta-feira, 15 de maio.

O delegado que encabeça a investigação do caso, Waner dos Santos Neves, declarou à imprensa local que o médico foi indiciado por feminicídio, porte ilegal de arma de fogo e por outros crimes com base no Código de Trânsito Brasileiro, Código Penal e Estatuto do Desarmamento e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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"O Bruno foi indiciado por feminicídio, por dolo eventual. Por dano ao patrimônio público, tendo em vista ter causado dano ao hospital logo depois da notícia do fato da morte da Ketlhyn", afirmou o delegado.

Em relação ao Estatuto do Desarmamento, Bruno foi indiciado por dois crimes.

“Porte ilegal de arma de fogo, tendo em vista que existe vídeo em que ele estava portando arma de fogo anteriormente ao fato do dia do crime. Disparo de arma de fogo, tendo sido constatado que ele efetuou disparos de arma de fogo a esmo na cidade”, descreveu Waner.

Ainda em relação ao ECA, Bruno foi indicado por servir bebida alcoólica à adolescente e conforme o CTB, Bruno foi indiciado por entregar o carro à adolescente e por dirigir embriagado.

Uma questão que foi levantada à época dos fatos era se Bruno seria ou não indiciado por estupro de vulnerável, visto que a adolescente tinha apenas 14 anos.

O delegado explicou que seguindo a legislação brasileira, o crime de estupro de vulnerável só se configura quando a vítima tem até 13 anos e 11 meses de idade, o que não era o fato da vítima, que já tinha mais de 14 anos quando começou a se relacionar com o médico.

Leia mais sobre o caso aqui.

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