Dois dos três homens que desapareceram em Campo Verde (132 km de Cuiabá) possuem antecedentes criminais. A informação é do programa Cadeia Neles desta quarta-feira, 26 de abril. As investigações acerca do desaparecimento, que se deu no último dia 19, seguem em segredo. Os homens são de São Paulo e estavam em Campo Verde executando um contrato de instalação de câmeras de monitoramento em escolas da cidade.
De acordo com o delegado Philipe Pinho, que está conduzindo as investigações, os três desaparecidos – Alexssandro da Silva Feliz (34 anos), Eduardo Souza de Lima (26 anos) e Elias Lopes da Silva (27 anos) – teriam afirmado que pertenciam à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), rival da organização criminosa predominante em Mato Grosso, o Comando Vermelho. As falas teriam sido feitas no bar, onde também funciona um prostíbulo e ponto de comercialização de drogas.
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As informações preliminares apontam que mulheres do local, ao ouvirem que os homens eram do PCC, teriam repassado a informação a membros do Comando Vermelho, que armaram uma tocaia para as vítimas.
Eles teriam sido atraídos com um convite para ir a outro lugar para beber e consumir drogas.
BUSCAS
A Polícia agora está utilizando cães farejadores em busca das vítimas. Um dia após seu desaparecimento, o carro usado por eles foi encontrado completamente destruído, carbonizado, na MT-251, a Estrada de Chapada dos Guimarães.
Não havia sinais dos três homens e nem pistas para indicar o paradeiro deles.
Alexssandro, Eduardo e Elias desapareceram no último dia 19, quando foram a um bar beber. Eles estavam na cidade a trabalho, para instalar câmeras de monitoramento nas escolas de Campo Verde. Além dos três, um sócio também viajou para a cidade para fazer o serviço.
Contudo, ele não quis ir ao bar e permaneceu no hotel. Ele estava sozinho, quando recebeu uma mensagem de texto de Eduardo, avisando que “tinha dado ruim”. O homem foi ao bar procurar pelos amigos, viu o carro do grupo estacionado em frente ao estabelecimento, mas nenhum deles no local.
Populares teriam apontado a direção que os três tomaram quando saíram do bar e o homem seguiu as dicas para procurar as vítimas. Além de não encontrá-los, quando voltou ao bar, o carro havia sumido.
Foi este sócio que acionou a polícia e forneceu as informações iniciais para o pontapé do caso.