A irmã do jornalista Ediney Menezes, executado com três tiros na cabeça no centro de Peixoto de Azevedo ( a 672 km de Cuiabá), no último dia 15, contou que esse é o terceiro irmão que morreu na família. Ela destaca ainda que o repórter havia sido ameaçado de morte recentemente.
De acordo com Maria do Socorro Menezes, o irmão havia terminado o relacionamento com a ex-mulher há algumas semanas e após o término do casamento, que durou 12 anos, ele entrou em um estado depressivo.
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Em algumas crises, o jornalista teria feito um telefonema afirmando que iria tirar a própria vida.
Socorro contou que o jornalista havia comentado com ela que algumas pessoas estariam atrás dele fazendo ameaças, no entanto Ediney não informou os nomes.
"Com a família ele não comentava muita coisa. Ele brincava com as minhas filhas e era todo certinho, não gostava de coisas erradas e vivia do trabalho dele", ressaltou.
Ainda muito abalada com o ocorrido, a mulher afirmou que esee é o terceiro irmão que faleceu. Kleiton Menezes morreu durante um acidente de trânsito na BR-163 em 2000 e Luís Carlos Menezes foi executado com 12 tiros no dia 28 de janeiro deste ano. "Hoje está me dando um desespero, porque perdi minha mãe em 2014. Inclusive Ediney foi sepultado junto com minha mãe", lamentou.
Socorro afirmou que vários boatos sobre a motivação do crime estão circulando no município, entre elas afirmando que a execução seria por motivos políticos, pois Ediney trabalhou na campanha do prefeito reeleito de Peixoto de Azevedo, Maurício Ferreira (PSD). Há também boatos sobre uma discussão com um professor da região.
"Ele arrumou algumas confusões por causa dessa separação, mas ultimamente ele estava muito bem, e focado em seu trabalho", relatou.
Câmara flagra momento da execução: