Em depoimento na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) a ex-companheira do empresário Idirley Alves Pacheco confirmou que estava se relacionando com o ex-jogador de vôlei da Seleção Brasileira, Everton Pereira. O ex-atleta foi morto a tiros pelo empresário, que está preso temporariamente.
“Ela confirma que nos últimos dias eles estavam se relacionando, que algumas pessoas já sabiam, mas que estavam aguardando resolver a situação dela com o ex-marido”, explicou o delegado Caio Albuquerque, titular da DHPP, em entrevista ao programa Cadeia Neles.
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ACUSAÇÃO DE EXTORSÃO
Idirley, por sua vez, relatou em seu depoimento que estava sendo extorquido pela ex-companheira e pelo ex-jogador, que estavam em conluio para tomar seus bens. A declaração foi feita em depoimento e relatada à imprensa pela defesa do advogado.
“Essa pessoa (Everton) já estava levando tudo, inclusive era a pessoa que estava dirigindo a caminhonete. Eram duas caminhonetes do fato, duas Amarok e inclusive essa pessoa aí que se aproximou do casal para conciliar estava fazendo a separação e repartindo os bens do casal”, declarou Rodrigo Pouso, advogado de Idirley.
ALEGAÇÃO ISOLADA
Em relação a declaração de extorsão, o delegado Caio Albuquerque declarou em entrevista que se trata de uma alegação isolada e que acredita que a motivação de Idirley se tratou de passional.
"Fizemos o interrogatório do autor. Ele apresenta a tese de que estava sendo vítima de extorsão por parte da vítima, por parte da sua ex-mulher, mas tudo indica que essa é uma alegação isolada dele. Por outro lado, os elementos que temos nos autos indicam que a motivação é passional, devido ao possível relacionamento amoroso da vítima com a ex-esposa do autor. As investigações vão seguir, e todos os elementos serão acostados aos autos para demonstrar a real motivação", declarou o delegado.
PRISÃO TEMPORÁRIA
O empresário Idirley Alves Pacheco, apontado como o atirador que executou o ex-jogador de vôlei da Seleção Brasileira, Everton Pereira Fagundes, teve a prisão temporária mantida após passar por audiência de custódia nesta segunda-feira, 14 de julho.
Idirley teve seu mandado de prisão expedido ainda no final de semana e após se apresentar na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) aguardará preso pela conclusão do inquérito da Polícia Civil.
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