Acrides Marcelo Gomes, 41, um dos maiores criminosos da história de Cuiabá, teve a sua trajetória encerrada ao ser assassinado com quatro tiros na cabeça, na noite de domingo, quando estava em sua casa localizada no bairro Lixeira, em Cuiabá.
Conhecido popularmente como “Menino Mau”, Acrides foi condenado há 129 anos de prisão e desde 2018 estava no regime semiaberto e atuava como pastor, após se tornar evangélico no tempo que esteve no sistema prisional.
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Testemunhas informaram à polícia que por volta das 20h, três homens encapuzados foram até o imóvel de Menino Mau e quando o encontraram passaram a atirar diversas vezes contra ele. A vítima tentou se esconder no banheiro, mas levou quatro tiros na cabeça e morreu no local.
Após cometer o crime, o trio fugiu e até o momento não foi localizado ou identificado. A testemunha acionou a polícia e também o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Quando os médicos chegaram ao local, atestaram a morte de Acrides.
A Polícia Militar isolou a área e solicitou a presença da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) e também da Polícia Civil que investiga o caso por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Vida pregressa
Menino Mau começou a ganhar notoriedade no mundo do crime nos anos 90, quando assassinou brutalmente duas pessoas. No crime mais cruel de sua vida, Acrides foi responsável por uma chacina que vitimou seis pessoas em 2001, no bairro Altos da Serra, também em Cuiabá.
Na ocasião o criminoso poupou apenas duas crianças, mas as demais vítimas ele assassinou de forma bárbara, inclusive esmagando as cabeças das vítimas a pauladas. Condenado a 129 anos de prisão po envolvimento em 12 homicídios ele ganhou a liberdade após cumprir um sexto da pena.
O atual pastor fazia uso de tornozeleira eletrônica e cumpria medidas cautelares.