Neste dia 13 de agosto comemoramos o Dia do Economista, é engraçado que talvez o pensamento economista seja o diferencial em uma sociedade em crise de identidade, uma sociedade que clama por guerra de ideologias e que nesta mesma guerra não se olha para a economia de um país e sim para seus interesses pessoais.
Nos perguntamos diariamente de quem é a culpa do tarifaço, mas esquecemos de olhar o quanto isso prejudica a economia. Alguns políticos chegam a usar isso como trampolim eleitoral para o pleito de 2026, mas será que é isso mesmo? Será que vale a pena usar um mal para sociedade em busca de votos em 2026?
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O economista observa de longe o comportamento humano, estuda e entende que a escassez faz parte das nações, sendo fundamento para tomada de decisões, em um país de terceiro mundo onde a força do capital tem mais importância que a força do conhecimento desvalorizamos pontos importantes do liberalismo e da economia de um povo.
Pontos estes cruciais, como preservação da economia, abertura industrial e valorização do mercado interno, estamos sempre a produzir olhando o mercado externo, deixando os produtos substitutos para consumo interno e levando para o exterior as nossas produções com maior qualidade. O Congresso Nacional a troca de emendas parlamentares não atua na preservação da ordem econômica, temos altas taxas de juros, que com certeza beneficia alguma parcela da população.
Fico pensando como economista, como podemos pensar em virar um país de primeiro mundo, se não olhamos para o conhecimento, se este só é visto quando temos problemas, se primeiro olhamos para o capital financeiro, a grande diferença do mercado internacional é que os países mais desenvolvidos entenderam em algum momento que é preciso ter um alinhamento entre capital e conhecimento, torço que os nossos congressistas e sociedade por um todo valorize o conhecimento e capital de forma igualitária.
A macroeconomia e microeconomia são partes de um mesmo mundo, com olhares diferentes, o liberalismo e o poder das nações também seguem esta mesma visão, um país forte passa por pesquisas, por entendimentos, por alinhamentos com o mercado e mais ainda pelos governantes entendendo que não é sobre eles, e sim sobre a Nação.
Neste dia 13 agosto comemoramos o dia do Economista e a estes fortes e corajosos economistas, que veem um país em desconstrução por interesses pessoais força, afinal a nossa Profissão está baseada na escassez de um povo, e quando falamos em escassez, podemos falar de todo tipo de escassez, inclusive da ideia de democracia = governo para o povo. Parabéns meus amigos e que esta Nação consiga a sua liberdade econômica no futuro.
EDERALDO LIMA é contador e economista, professor titular da UFMT, doutor em Administração e Contabilidade, e pós-doutor em Economia