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Opinião Terça-feira, 09 de Novembro de 2021, 06:00 - A | A

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EDITORIAL - 09/11/2021

Os frutos da vacinação

Da Editoria

Editoria | Estadão Mato Grosso

Após mais de 20 meses de sofrimento e privações, enfim podemos respirar aliviados e noticiar que Mato Grosso passou dois dias sem registrar mortes por covid-19. É um alívio e tanto, que já nos permite vislumbrar o retorno à normalidade. Devemos esse alívio às vacinas, nossa principal arma contra a covid-19. A pandemia recuou na mesma medida em que a vacinação avança em nosso território, uma prova clara e irrefutável de que as vacinas salvam vidas.

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Mato Grosso tem hoje 56,4% de sua população completamente vacinada contra a covid-19, o que significa que ainda estamos no meio do caminho. Apenas 8 dos 141 municípios de Mato Grosso ainda têm menos de 75% de sua população vacinada com a primeira dose e só seis têm menos de 50% da população vacinada com as duas. Justamente por isso, podemos colher desde já os frutos dessa vitória parcial, com uma redução significativa do número de hospitalizações e do registro de novos casos.

A reabertura do comércio e das escolas, o retorno das atividades culturais, a retomada do turismo e a volta da vida noturna só são possíveis pela ‘cultura vacinal’ de nossa população, que cresceu recebendo as agulhadas proporcionadas gratuita e universalmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A vacinação contra a covid-19 avança, apesar de toda a campanha antivacina feita pelo presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores, apesar de todas as mentiras difundidas diuturnamente nas redes sociais.

Avançamos muito, mas ainda temos muito a fazer. Como mostram muitos exemplos mundo afora, a pandemia não será efetivamente controlada enquanto não houver adesão massiva à vacinação. Que o dia a Europa, que voltou a preocupar as autoridades sanitárias mundiais e se tornou o novo epicentro da pandemia, justamente por causa do movimento antivacina.

“Estamos vivendo uma pandemia de não vacinados e a quarta onda avança com força total”, disse recentemente Jens Spahn, o ministro da Saúde alemão, tentando conclamar seu povo de volta ao bom senso. Apesar de ser um dos países mais ricos do mundo e ter vacinas de sobra, a Alemanha vê sua campanha de vacinação estagnar na faixa de 66%, com surtos de covid-19 surgindo nas regiões do país onde há menos pessoas imunizadas.

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As campanhas de desinformação também têm feito um estrago significativo no Brasil. A campanha de vacinação dos adolescentes é um motivo de preocupação especial, pois tem avançado a passos de formiga devido à desconfiança plantada pelo próprio Ministério da Saúde no coração de pais e mães aflitos. Ainda assim, tem avançado, e o faz devido à mobilização e à cultura de nossa sociedade. Avança porque a maioria esmagadora do povo brasileiro sabe que as vacinas são a melhor forma de vencer qualquer doença.

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