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Opinião Quinta-feira, 28 de Novembro de 2024, 08:12 - A | A

Quinta-feira, 28 de Novembro de 2024, 08h:12 - A | A

EMMANUELA BORTOLETTO

Não deixe a infecção urinária subir para os rins

Emmanuela Bortoletto*

Uma infecção urinária não tratada adequadamente pode "subir" para os rins; isso é o que chamamos de pielonefrite

. As infecções urinárias podem ser classificadas de acordo com a parte do sistema urinário afetada: uretrite (na uretra), cistite (na bexiga) e pielonefrite (nos rins).

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Quando a infecção ocorre na uretra ou na bexiga e não é tratada adequadamente, ela pode ascender até os rins, transformando-se em pielonefrite, o que pode resultar em uma condição crônica e comprometer o funcionamento renal.

Vale destacar que, exceto no período neonatal, a transmissão da infecção se dá pela via hematogênica, ou seja, através da corrente sanguínea e não de forma ascendente. No entanto, os efeitos são semelhantes.

Os sintomas de infecção urinária podem incluir:

- Dor e ardência ao urinar;

- Aumento da frequência urinária;

- Sensação de bexiga sempre cheia;

- Dor nas costas, logo abaixo da última costela;

- Febre alta;

- Calafrios;

- Náuseas e vômitos;

- Tremores;

- Alteração na coloração da urina (vermelha ou rosada);

- Urina com cheiro forte.

COMO PREVENIR

- Beba mais líquidos, principalmente água potável;

- Não segure a urina por longos períodos;

- Após a relação sexual, esvazie a bexiga e higienize a região;

- Ao urinar, limpe-se da frente para trás (especialmente no caso das mulheres);

- Mantenha a diabetes sob controle;

- Evite a automedicação;

- Tenha uma dieta rica em fibras para regular o intestino.

COMO IDENTIFICAR

A infecção urinária é identificada por meio da cultura de urina. Outros exames que podem complementar o diagnóstico são o hemograma (que pode mostrar aumento ou diminuição dos leucócitos, ou glóbulos brancos), além de exames de ureia e creatinina. É fundamental lembrar da importância de consultar um médico, pois as infecções urinárias podem evoluir para um quadro de sepse, o que pode ter consequências irreversíveis.

EMMANUELA BORTOLETTO SANTOS DOS REIS é médica nefropediatra no Hospital Santa Rosa, DaVita, e professora no UNIVAG. CRM/MT 6596 e RQE 300; 327

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