O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse nesta segunda-feira (9) que está ansioso para trabalhar em estreita colaboração com o governo do presidente declarado eleito dos EUA, Joe Biden.
Em discurso durante uma reunião com representantes dos 194 países-membros da entidade, Tedros anunciou que o financiamento da OMS deve se tornar mais flexível e previsível para acabar com um "grande desalinhamento" entre as expectativas e os recursos disponíveis e aproveitou para parabenizar a chapa democrata pela vitória.
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"Com esse espírito, parabenizamos o presidente eleito Joe Biden e a vice-presidente eleita Kamala Harris e esperamos trabalhar de perto com esta administração", disse.
O atual presidente dos EUA, Donald Trump, congelou o financiamento americano para a OMS e iniciou um processo que leva o país a se retirar do órgão em julho de 2021. O republicano critica a entidade por ter "acreditado nas garantias dadas pela China" e a culpa pelo aumento de casos de coronavírus no mundo nos primeiros meses da pandemia.
Biden, por sua vez, anunciou que, no primeiro dia de seu mandato, vai revogar a decisão de Trump e garantir a continuidade dos EUA na OMS. Nesta segunda (8), o democrata reúne uma força-tarefa nacional para planejar ações contra a Covid-19.