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Judiciário Segunda-feira, 06 de Maio de 2024, 08:36 - A | A

Segunda-feira, 06 de Maio de 2024, 08h:36 - A | A

REINCIDENTES

Membros do CV tentam liberdade e Justiça nega por causa de facção

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

A 7ª Vara Criminal de Cuiabá manteve a prisão preventiva de Maurício Silva de Oliveira e Onildon Cláudio de Souza Filho por envolvimento com facção criminosa. A defesa dos dois investigados pediu pela liberdade alegando faltas de provas para mantê-los presos e que eles possuem históricos favoráveis. Entretanto, os argumentos não convenceram o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra.

“Ainda, cabe ressaltar que, não tendo os requerentes trazido aos autos fatos novos que pudessem ensejar a mudança do entendimento que levou à decretação da prisão preventiva, deve esta ser mantida, uma vez que seus fundamentos seguem hígidos e vigentes. Com essas considerações, mantenho a prisão preventiva de Maurício Silva de Oliveira e Onildon Cláudio de Souza Filho”, decidiu.

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Mauricio, vulgo Mano Careca, e Onildo, vulgo Mano Aladim, foram alvos de uma investigação da Policia Civil contra o crime organizado. A polícia teve acesso a uma filmagem dos dois, que foi encontrada no celular de um dos líderes do Comando Vermelho que faleceu, fazendo o juramento e sendo batizado na organização.

No documento da investigação, Mauricio seria o responsável por auxiliava os demais faccionados no monitoramento dos policiais na região. Já na ficha de Onildo consta apenas como integrante de facção.

Para sustentar a decisão, o juiz explicou que a jurisprudência das Cortes Especiais recomenda que mantenham integrantes de facções criminosas em prisão preventiva para impedir a continuidade dos envolvidos na organização criminosa.

Além disso, Mauricio e Onildo já possuem antecedentes criminoso.

“Ademais, o acusado [Mauricio] já responde a duas ações penais pelo crime de tráfico de drogas na Comarca de Porto Alegre do Norte [...] e Onildo possui condenação pelo crime de tráfico de drogas que tramitou perante a comarca de São Félix do Araguaia, além de responder a outra ação penal pela suposta prática do mesmo crime”, sustentou.

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