Raimundo Nonato Santos Pinto, apontado como o motorista que atropelou e matou a transsexual identificada apenas como Indianara, permanece na cadeia após a juíza Rhamice Ibrahim Ali Ahmad Abdala converter sua prisão em flagrante em preventiva na manhã desta segunda-feira (05). Além de ter atropelado e esmagado o corpo de Idianara em Várzea Grande, Raimundo fugiu para Rondonópolis, de onde pretendia seguir para a Bahia, mas acabou sendo preso pela Polícia Militar ainda no último domingo (7), dois dias após o crime brutal.
Na decisão, a juíza insere parte do depoimento de Raimundo, que alegou pensar estar sendo roubado pela vítima. Porém, no entendimento da juíza, a fala apresenta contradições.
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“Chegando à cidade de Rondonópolis, o funcionário Djalma e advogada da empresa ligaram e perguntaram para ele o que havia acontecido, sendo dito que um noiado queria lhe roubar na cabine do caminhão, onde o interrogado acelerou o caminhão, ele queria subir e ficou preso”, diz o trecho.
Na última sexta quando o episódio ganhou notoriedade em todo o estado, o corpo de Indianara estava apenas com a parte debaixo da lingerie.
A defesa de Raimundo tentou pedir o relaxamento da prisão pelo fato do réu ter residência fixa e renda. Além disso, Raimundo é casado e pai de dois filhos.
Porém, a Justiça entendeu que pelo risco dele fugir, Raimundo permanecerá preso.
“Em consequência, não acato o pedido de liberdade provisória e converto a prisão em flagrante em prisão preventiva de Raimundo Nonato Santos Pinto, qualificado nos autos, como forma de preservar a ordem pública, viabilizar a instrução criminal e salvaguardar a aplicação da lei penal”, sentenciou a juíza.
Relembre o caso.