A suspeita de ser a mandante do assassinato, Maria Angélica Caixeta Gontijo, teve o pedido de habeas corpus acatado pelo juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), nesta quinta-feira, 18. Em depoimento o assassino, Antônio Gomes da Silva, contou que o mandante na verdade era um homem com sotaque italiano.
A informação dada em depoimento pelo executor teria sido a principal causa para conceder liberdade à Maria Angélica.
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Entretanto, no primeiro momento dos autos, Antônio Gomes da Silva revela que a mandante poderia ser uma mulher.
“Questionado Antônio quem seria essa mulher e ele disse não saber, questionamos Antônio se a mandante seria a mulher que havia sido presa e ele nos perguntou se a mulher foi presa aqui e nós informamos que sim, tendo ele nos dito a MULHER NÃO É DAQUI, dando entender que o mandante do crime é uma mulher”, diz trecho do documento policial.
Porém, a defesa anexou a frase em que Antônio revela que o mandante era um homem com sotaque italiano. O advogado de defesa também salientou que a suspeita se apresentou na polícia e entregou o passaporte, as armas e telefone celular.
Diante dos fatos, o juiz explicou que não havia motivos para que Maria Angélica permanecesse presa e impôs medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica.