A operação Zircônia deflagrada na última quarta-feira (27) desmantelou um esquema de falsificação de diplomas universitários que tinha como líderes, o advogado Demilton Péricles de Araújo, apontado pelo Ministério Público (MP) como sócio-proprietário e diretor jurídico das instituições de fachada, a professora e empresária Maria Madalena Carniello Delgado, o empresário Victor Hugo Carniello Delgado que era o “reitor” das faculdades envolvidas no esquema e também o sócio-proprietário das faculdades, Clenilson Cássio da Silva.
Além dos quatro cabeças, o grupo ainda era composto por mais 11 pessoas que tinham tarefas específicas na organização criminosa. O chamado núcleo de assessoramento tinha como membros o casal Terezinha de Lourdes Carniello e Walter Gonçalves da Silva. A dupla Ana Rita Viana Gomes e Solange Silva Rodrigues Conceição foram apontadas por "trabalharem" na secretária de entrega ou assessoramento de documentos falsos.
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Para atrair novos alunos/vítimas Elizabeth Sousa Freitas Pajanoti, José Alves dos Reis Neto e Maria do Socorro Carneiro Geraldes dos Reis entravam em ação e por último na pirâmide do crime estavam, Barbara Monique Araújo, Gilberto Louzada de Matos, Marcos Diego de Almeida Gonçalves e Nagila Caroline Teixeira Araújo.
Os nomes dos criminosos, constam na decisão da juíza Ana Cristina da Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, que autorizou a operação realizada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) que cumpriu 19 mandados de busca e apreensão, sendo contra os 15 citados, um outro envolvido que reside em Minas Gerais e as três faculdades utilizadas no crime, sendo elas; Faculdade Poliensino, MC Educacional e Polieduca, todas localizadas no bairro Goiabeiras em Cuiabá.
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