O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro ressaltou que a grande vocação da indústria em Mato Grosso é a verticalização da produção primária. O estado, segundo ele, já conta com a maior empresa de etanol de milho do mundo, em Sinop, além de importantes indústrias frigoríficas, mas pode crescer ainda mais na agroindustrialização.
Mato Grosso responde pela maior área de cultivo e produção de algodão do país, responsável por cerca de 70% da produção brasileira da pluma em 2024.
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"O setor têxtil está produzindo só o básico em Mato Grosso. Precisa da fiação, tecelagem, tinturaria e a confecção, uma indústria moderna que emprega gente nas suas casas e pequenas empresas e isso pode fazer do estado um grande polo têxtil", detalhou o ministro, ressaltando que cidades como Caruaru, no Pernambuco, Umuarama e Campo Mourão no Paraná e Goiânia, em Goiás, são grandes polos de confecção enquanto a principal matéria -prima, o algodão, é produzido em Mato Grosso.
"Está aí um pacto que precisa ser feito entre produtores, que são os maiores do Brasil, é o Governo do Estado para que a gente possa fazer essa transformação", conclamou Fávaro.
O ministro lembra que foi a junção de forças políticas que fez com quem setores como o do etanol de milho e das carnes alavancassem a agroindustrialização no estado.
"Acho que a confecção, um polo têxtil forte e robusto é o legado que a agropecuária, junto com os governos e os industriários, tem que fazer para Cuiabá. Aliado a uma ferrovia, mais infraestrutura, aí vamos ter um estado próspero para todos", finalizou.