O levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) apontou que atravessar o Rio Cuiabá pode fazer toda a diferença para economizar na hora do abastecimento. O litro da gasolina comum é R$ 0,30 mais caro em Várzea Grande, onde o preço máximo de revenda está em R$ 6,29, enquanto em Cuiabá o valor está R$ 5,99. Entretanto, o diesel comum e o diesel S10 são mais baratos na Cidade Industrial, com diferença de até R$ 0,40 no valor da revenda.
Durante o levantamento, entre os dias 15 e 21 de junho, o valor da gasolina apresentou diferenças entre os postos de Cuiabá e Várzea Grande. Em Cuiabá, o preço médio de revenda foi de R$ 5,91, podendo ser encontrado em alguns postos por até R$ 5,83 e máximo de R$ 5,99. Já em Várzea Grande, os valores estão mais salgados, sendo a média encontrada de R$ 5,97, o mínimo de R$ 5,85 e o preço máximo chegando a R$ 6,29.
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Assim como a gasolina, o etanol também é levemente mais barato em Cuiabá. O valor médio de revenda do etanol em Cuiabá ficou em R$ 3,86 por litro, com mínimo de R$ 3,77 e máxima de R$ 3,99. Em Várzea Grande, o mesmo combustível foi encontrado mais caro, sendo o preço médio de revenda de R$ 3,94 por litro, com mínimo de R$ 3,85 e valor máximo de R$ 3,99.
DIESEL
Ao contrário da gasolina e etanol, o diesel comum e o diesel S10 são mais baratos em Várzea Grande do que na capital. A diferença no valor máximo da revenda do litro do diesel chegou a 40 centavos, sendo encontrado em Várzea Grande por R$ 5,99 enquanto em Cuiabá o valor é de R$ 6,39. Já o preço médio de revenda tem diferença 16 centavos, sendo comercializado em Várzea Grande por R$ 5,76 e em Cuiabá por R$ 5,92.
O diesel S10 também apresentou uma grande diferença entre os municípios, sendo até 30 centavos mais caro em Cuiabá.
QUEDA À VISTA
Apesar da leve oscilação nos valores dos combustíveis e de olho na guerra no Oriente Médio, o Governo Federal permitiu que, a partir desta quarta-feira, 25 de junho, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) eleve o percentual da mistura do etanol na gasolina de 27% para 30%, enquanto no biodiesel o percentual vai subir de 14% para 15%.
A medida busca impedir um aumento de preço dos combustíveis devido à alta na cotação do barril de petróleo. Isso porque, apesar de o Brasil explorar o petróleo abaixo do pré-sal, ainda é preciso importar cerca de 5% da gasolina e 20% do diesel consumidos no país.
O Brasil importa a gasolina já refinada das Bahamas, Turquia, Países Baixos, Rússia, Senegal, Grécia, Malta, Itália, Estados Unidos, Suíça, França, Espanha, Alemanha, Reino Unido e Romênia.