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Cidades Sexta-feira, 17 de Dezembro de 2021, 16:00 - A | A

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INFLUENZA

Vírus que já matou 17 pessoas no Rio chega em Cuiabá

Três casos foram notificados na capital neste mês de dezembro, segundo Secretaria Municipal de Saúde

Cátia Alves

Editora-adjunta

Não bastasse o avanço da variante ômicron do coronavírus, o aumento no número de casos de Influenza tem gerado preocupação. Nesta sexta-feira (17), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Cuiabá confirmou que foram registrados três casos de Influenza A (H3N2) neste mês de dezembro. A pasta ressaltou que ainda não é considerado um surto, mas é preciso alerta, já que o mesmo vírus está causando surtos em outros estados.

Em nota, a SMS informou que a Influenza é uma doença de notificação obrigatória - independentemente se H1N1, H3N2 ou Influenza B - quando há ocorrência de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), ou seja, quando o paciente apresenta sintomas como alteração de saturação ou dificuldade respiratória. O protocolo é estabelecido pelo Ministério da Saúde.

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Após a notificação, são feitos exames para confirmar o vírus que causou a SRAG. Até o momento, foram detectados três casos de H3N2 em Cuiabá.

"Observamos um aumento da procura de pacientes com síndromes gripais nas unidades de saúde, mas ressalta que a grande maioria dos casos que têm surgido são de síndromes gripais não graves, que não são de notificação compulsória", diz trecho da nota.

O Rio de Janeiro foi o primeiro estado a confirmar casos de H3nN2, seguido por São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Amazonas, Bahia, Pará, Pernambuco, Rondônia e Salvador.

Na capital fluminense, foram notificados 427 casos de SRAG entre novembro e o dia 15 de dezembro. Até o momento, 17 mortes foram notificadas no Rio de Janeiro. A Secretaria Estadual de Saúde do Rio já reconheceu que há uma epidemia de Influenza A na Região Metropolitana.

Em Cuiabá, cerca de 75% do público-alvo se vacinou contra a Influenza. O trabalho de prevenção à gripe é feito através da campanha de vacinação realizada nas unidades básicas de saúde. Além dos cuidados para se proteger contra a covid-19, a pasta ressalta que população deve adotar também cuidados quanto a Influenza.

"Lavagem constante das mãos e distanciamento social, devem ser mantidas já que ambas as doenças se tratam de síndrome respiratória aguda grave (SRAG)".

SINTOMAS

Os sintomas da covid-19 e da influenza são semelhantes, por isso é preciso ter atenção. O diagnóstico só é possível com um teste de antígeno, mas há sinais que podem diferenciar as doenças.

Influenza: A gripe, como é chamada a infecção pelo vírus Influenza, apresenta sintomas agudos logo nos primeiros dias da doença, como febre alta; calafrios; dores musculares; tosse; dor de garganta; intenso mal-estar; perda de apetite; coriza; congestão nasal (nariz entupido) e irritação nos olhos.

Covid: Já nos casos de covid-19, a doença começa a evoluir a partir do 7° dia, podendo ou não levar a um quadro de insuficiência respiratória. Os sintomas mais comuns são: febre; tosse; cansaço e perda de paladar ou olfato.

Já os sintomas da variante ômicron são "diferentes" das cepas anteriores do coronavírus e incluem: dor de garganta; dor no corpo, principalmente na região da lombar; congestão nasal (nariz entupido); problemas estomacais e diarreia.

No Brasil, as variantes delta e gama do coronavírus ainda são predominantes. Seus sintomas podem incluir: perda de olfato e paladar; dor no corpo; dor de cabeça; fadiga muscular; febre e tosse.

Em caso de sintomas, procure atendimento médico para avaliação, tratamento e notificação.

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