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Cidades Quarta-feira, 04 de Junho de 2025, 18:29 - A | A

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PORTAS ABERTAS

VÍDEO: Abilio abre diálogo com ambulantes que protestavam contra desocupação de calçadas

Maiara Max

Repórter | Estadão Mato Grosso

Thiago Portes

Repórter | Estadão Mato Grosso

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), recebeu os vendedores ambulantes que protestavam em frente da sede da prefeitura nesta quarta-feira, 04 de junho. O protesto foi em reação a determinação para que os camelôs desocupem as calçadas da capital. A mobilização reuniu dezenas de trabalhadores que estão indignados com a medida para realocarem no Shopping Orla, no Porto.

A classe pedia dialogo com o prefeito por que acham o Shopping Orla seria um local "deserto" e eles pedem para ficar em qualquer calçadão do Centro.

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Em conversa com os ambulantes, Abilio lembrou que o Shopping Popular originou-se de pessoas que vendiam produtos nas ruas de Cuiabá. 

"A gente não quer tomar mercadoria de ninguém. Nossa intenção não é trazer dano as economias de vocês, é organizar um problema que a gente tem [...] esse filme já aconteceu em Cuiabá umas quatro, cinco vezes. O Shopping Popular surgiu disso, o Misael era um ambulante de rua, junto com outros ambulantes. Na época, os ambulantes  endiam as coisas na rua igual vocês fazem hoje", disse o prefeito. 

A prefeitura havia enviado uma notificação aos ambulantes há cerca de 30 dias, exigindo que eles deixassem a região central, onde atuam há anos. A justificativa do poder público é de que a presença dos ambulantes estaria comprometendo a mobilidade urbana, a estética do patrimônio histórico e o ordenamento do espaço público.

O presidente do Sindicato dos Camelôs, Augusto Ferreira da Silva, afirma que o grupo pretende ficar no Centro e não descartou entrar na justiça contra a decisão da Prefeitura.

Os ambulantes pedem ainda um prazo de 90 dias para que a prefeitura organize um novo espaço adequado para o trabalho. O prefeito sugeriu o remanejamento dos trabalhadores para o Calçadão Antônio João, localizado ao lado da Tecelagem Avenida, nos fundos do Ganha Tempo. No entanto, a proposta não agradou os manifestantes.

 

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