Motoristas que trafegam na MT 251 Cuiabá x Chapada dos Guimarães têm demonstrado revolta diante da implantação do sistema "pare e siga" na MT-251.
O problema: nenhuma máquina ou operário foi visto no local até agora, mesmo com as sinalizações instaladas no trecho crítico conhecido como Portão do Inferno.
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A medida anunciada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), que deveria marcar o início dos estudos para a construção de um túnel na rodovia, tem sido vista por muitos como meramente simbólica. Moradores denunciam que, dias após a implantação do sistema, o local segue sem movimentação, conforme mostram vídeos enviados ao portal Alô Chapada.
“É revoltante. A gente respeita o sinal, espera, mas não tem ninguém trabalhando. Só o trânsito parado e nada mais”, disse um morador da região.
A troca do projeto pela proposta de construção de um túnel havia gerado esperança na população e no setor turístico. No entanto, a ausência de atividades reais no canteiro de obras, justamente no período seco do ano, considerado ideal para intervenções de grande porte, já acende um alerta para os impactos na alta temporada do turismo chapadense.
Na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Max Russi (PSB) cobrou explicações do Executivo estadual. “Não podemos aceitar que um destino turístico desse porte seja penalizado pela morosidade do Estado”.
A MT-251 é rota estratégica para o turismo e para o escoamento da produção. A insegurança causada pelas falhas na encosta e a demora nas obras reforçam a urgência de uma postura mais transparente e eficiente por parte do governo estadual. Até o momento, a Sinfra-MT não divulgou novo cronograma com as etapas reais da obra.
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