A Defesa Civil de Mato Grosso emitiu em razão da baixa umidade relativa do ar, que oscilou entre 20% e 30% durante o dia. Neste final de semana, o alerta é para as madrugadas com temperaturas mais amenas, variando entre 17ºC e 19ºC, com umidade marcando 30%, com riscos significativos à saúde de crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o clima mais seco é comum nesta época do ano no Centro-Oeste, mas os níveis atuais já são considerados críticos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica como estado de atenção os índices abaixo de 30%.
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Em Cuiabá, por exemplo, além do calor intenso, o ar seco tem agravado o desconforto térmico e a sensação de abafamento, causando irritação nos olhos, dor de cabeça e sensação de cansaço constante, além da dificuldade respiratória para pessoas com comorbidades.
A umidade relativa do ar, que representa a quantidade de vapor de água em relação à sua capacidade total, interfere diretamente no conforto térmico, no funcionamento do organismo e nas condições ambientais, aumentando o risco de incêndios.
O monitoramento climático é feito com o uso de higrômetros, equipamentos específicos que medem o teor de vapor na atmosfera. Eles podem ser digitais, analógicos ou embutidos em estações meteorológicas. Para o uso doméstico, são recomendados modelos digitais.
“A população deve manter uma rotina de hidratação rigorosa, evitar exposição ao sol nos horários mais quentes e usar umidificadores em casa”, orienta a Defesa Civil.
Escolas, bibliotecas, hospitais e locais que utilizam ar condionado constante ou área com exposição ao sol, devem receber atenção especial. Além disso, autoridades pedem colaboração para evitar focos de incêndio, que se tornam mais comuns em ambientes secos.
A recomendação da OMS é manter a umidade relativa entre 40% e 60%, faixa que favorece o bom funcionamento das mucosas e do sistema respiratório. Fora desse padrão, o corpo humano tende a reagir com sintomas como garganta seca, sangramento nasal e sensação de fadiga.
Em tempos de calor extremo e ar seco como vividos em Cuiabá nesta semana, o cuidado começa com ingestão de água, busca por sombra e respiração consciente.