A estação mais fria do ano começou oficialmente às 23h42 desta sexta-feira, 20 de junho, no Hemisfério Sul e se estende até 22 de setembro. No Centro-Oeste, a previsão é de um inverno típico, marcado pela escassez de chuvas, baixa umidade do ar e temperaturas acima da média em diversos pontos da região.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o período seco já se instalou desde maio e a tendência é de que a umidade relativa do ar continue em queda nos próximos meses. Em alguns dias, os índices podem ficar abaixo de 30%, com picos inferiores a 20%, aumentando os riscos para a saúde da população e a possibilidade de queimadas e incêndios florestais.
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Nesta sexta-feira, o Inmet emitiu um alerta de baixa umidade para a capital mato-grossense, com vigência até às 21h de sábado (21), destacando o risco potencial à saúde. A recomendação é para que a população beba bastante líquido, evite esforço físico nas horas mais secas e se proteja do sol nos períodos mais quentes do dia.
Além da seca, o inverno é conhecido pelas incursões de massas de ar frio vindas do sul do continente, que provocam quedas nas temperaturas. Em Mato Grosso, Rondônia, Acre e sul do Amazonas, esses episódios são chamados de “friagens” e podem derrubar rapidamente os termômetros, mesmo em cidades de clima geralmente quente, como Cuiabá.
A estação também favorece a formação de nevoeiros e névoa úmida nas manhãs, especialmente em áreas serranas, rodovias e aeroportos, o que pode afetar a visibilidade e exigir atenção redobrada de motoristas e pilotos.
