A Associação de Feirantes do Mercado do Porto denunciou servidores da prefeitura por invasão e recolhimento de documentos sem permissão no escritório, em Cuiabá, nessa sexta-feira (3). De acordo com o presidente da associação, Jorge Antônio Lemos Junior, os funcionários disseram que estavam cumprindo ordens da Secretaria de Agricultura e Trabalho e não possuíam qualquer tipo de autorização. O momento foi registrado por Jorge (Assista acima).
O g1 entrou em contato com a Prefeitura de Cuiabá, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
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Conforme o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, Jorge foi surpreendido pelo segurança do local, que informou sobre a equipe de servidores entrando no escritório. Eles retiraram todos os documentos pertencentes à associação, e quando questionados disseram que estavam apenas fazendo o trabalho.
Após colocarem os documentos em uma caminhonete, os servidores seguiram para a secretaria e Jorge os acompanhou. Ao chegar no local, o presidente da associação conversou com o secretário adjunto de Agricultura, Vicente Falcão, que informou que os documentos seriam devolvidos nesta terça-feira (7), após serem digitalizados.
No boletim, Jorge relatou que os documentos são importantes para a organização da associação e que se sente inseguro quanto ao destino dado a eles.
Documentos foram retirados do escritório do Mercado do Porto sem autorização, diz presidente da Associação de Feirantes — Foto: Associação de Feirantes do Mercado do Porto
Destituição da Associação de Feirantes do Mercado do Porto
Nesse sábado (4), Abilio Brunini (PL) determinou a destituição da Associação de Feirantes do Mercado do Porto, durante uma visita técnica. Segundo o prefeito, é necessário restabelecer a ordem transparência na gestão do espaço.
Abilio afirmou ainda que não foi identificado prestação de contas ou clareza sobre os recursos arrecadados. De acordo com ele, a associação definia valores sem qualquer alinhamento com a prefeitura e pressionava os permissionários, ameaçando retirar os pontos de venda em caso de inadimplência.
O prefeito informou que uma auditoria nas taxas pagas pelos permissionários será realizada para padronizar a administração do ponto.