A semana já começou um caos para os motoristas que trafegam pela Avenida Miguel Sutil, sentido Rodoviária, uma das principais vias de Cuiabá. Com a interdição no sentido contrário, na manhã desta segunda-feira, 9 de junho o tráfego ficou concentrado em apenas um lado da pista, causando lentidão e engarrafamento que se espalha por diferentes bairros da capital.
A situação ficou ainda mais complicada porque três importantes vias estão sendo canalizadas para o mesmo ponto da avenida, provocando um verdadeiro gargalo. Motoristas enfrentam longas filas e lentidão contínua no sentido da rodoviária.
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No bairro Bosque da Saúde, o congestionamento já atinge também as ruas internas. A alta demanda de veículos, somada à interdição parcial da via, faz com que até as rotas alternativas fiquem sobrecarregadas. Quem vem do sentido Jardim Leblon relata trânsito travado desde as primeiras horas da manhã.
O motivo do transtorno é o início das obras para construção de uma nova passagem de nível da Avenida Miguel Sutil sobre a Rua Desembargador Trigo Loureiro, entre os bairros Araés e Consil. A intervenção, realizada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), começou no sábado, 7 de junho, e faz parte do conjunto de obras do Complexo Viário do Leblon, que visa solucionar os gargalos no entorno da Trincheira Jurumirim.
Com os trabalhos, o trecho entre o Todimo Lar Center e o viaduto da Avenida do CPA está com uma das pistas totalmente bloqueada, funcionando em sistema de fluxo e contrafluxo — ou seja, apenas uma faixa está liberada para cada sentido. A previsão é que a obra dure cerca de quatro meses. Na primeira etapa, os serviços estão sendo executados na pista sentido Rodoviária - Coxipó. Depois, será a vez do lado oposto.
A Sinfra orienta que os motoristas busquem rotas alternativas, pois os impactos no tráfego são inevitáveis.
Segundo a secretaria, a nova estrutura será construída no lugar de uma passagem de nível feita em 2014 pelo Consórcio VLT, que apresentava falhas estruturais. Assim que os trabalhos atuais foram iniciados, o próprio consórcio encaminhou um ofício à Sinfra alertando que escavações na área poderiam comprometer a segurança da pista. Após estudos no local, foram identificadas rachaduras no concreto e outros problemas que inviabilizam o aproveitamento da estrutura antiga, exigindo a sua demolição completa.
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