Ter um gato em casa é sinónimo de carinho e momentos de tranquilidade – ainda que, por vezes, interrompidos por saltos inesperados para cima das prateleiras ou corridas nocturnas pelos corredores. No entanto, mais do que abrir a porta, é necessário ajustar o lar. Assim, cada detalhe faz a diferença na convivência entre o animal e o tutor.
1. Redes de proteção
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A segurança do espaço deve ser a prioridade na fase de adaptação. Isto significa, antes de tudo, garantir que os gatos não tenham acesso desprotegido a janelas, varandas ou escadas. Mesmo em casas térreas, este investimento é fundamental.
Isto porque os gatos gostam de explorar alturas e, em momentos de distração ou euforia, podem envolver-se em acidentes graves. Assim, as redes ajudam a evitar quedas ou fugas, sobretudo em habitações com acesso à rua.
2. Atenção às plantas
Espaços verdes dentro de casa podem parecer apelativos também para os felinos, mas é preciso redobrar a atenção com as espécies escolhidas. Por exemplo, algumas plantas bastante comuns na decoração, como a comigo-ninguém-pode, espada-de-são-jorge, zamioculca e azálea, são tóxicas para os animais.
A ingestão pode causar desde irritações até intoxicações graves. Por isso, é importante pesquisar previamente, privilegiando aquelas que são seguras para os gatos.
3. Guardar objetos decorativos
Com o instinto apurado de caçadores, os gatos são naturalmente curiosos. Objetos soltos pela casa podem rapidamente tornar-se alvo de exploração – e de quedas. No início da adaptação, este comportamento pode também ser uma forma de chamar a atenção dos tutores.
Por isso, peças frágeis ou de valor devem ser colocadas fora do alcance dos felinos. Além de evitar estragos, previne-se acidentes com estilhaços ou peças pequenas.
4. Enxoval
Montar o enxoval vai além de escolher uma cama confortável: é necessário pensar na organização dos espaços da casa. A caixa de areia, por exemplo, deve ser colocada longe de zonas barulhentas, como lavandarias, e afastada da zona de alimentação.
Além disso, a escolha dos comedouros e bebedouros também exige atenção. Modelos com tamanhos adequados evitam que o animal suje os bigodes ou perca o interesse pela comida.
Muitos felinos preferem água corrente, o que faz das fontes uma boa escolha para incentivar o consumo e, ao mesmo tempo, integrar-se bem na decoração.
5. Brinquedos
O entretenimento também é parte fundamental da adaptação: estruturas para escalar, arranhadores e túneis mantêm o animal activo e contribuem para a saúde física e mental. Alguns modelos são pensados para se integrarem à decoração, como árvores para gatos que simulam plantas ou estruturas de design mais neutro.
Além disso, brinquedos interativos, como bolas com snacks escondidos, ajudam na estimulação mental e podem fazer parte da rotina do animal sem comprometer o visual da casa.
6. Aproveitamento de espaços
Antes de avançar para grandes reformas, é possível transformar áreas já existentes em verdadeiros circuitos. Estantes, corrimãos e caixilhos de janelas podem ganhar novas funções com a adição de almofadas, plataformas e passagens, incentivando o movimento e a exploração dos gatos.
7. Cuidado com móveis
Ainda assim, é provável que os móveis sofram algum impacto. Por isso, tecidos mais resistentes, como acquablock e suede, são recomendados para sofá, poltrona e cadeira. Existem também acessórios específicos, como arranhadores adaptáveis e protetores de canto, que ajudam a preservar os materiais.
Em suma, adaptar a casa é um passo importante, mas não é o único. Garantir uma alimentação adequada, manter as vacinas em dia e investir em cuidados veterinários são compromissos essenciais.
Mais do que mudanças no lar, é fundamental estar disposto a oferecer tempo e, principalmente, amor. Porque, no final de contas, a casa ideal para um gato é aquela onde encontra atenção e respeito.