A Polícia Civil de Minas Gerais identificou, nesta quarta-feira (10), mais uma vítima do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
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A identificação foi realizada por meio dos trabalhos das equipes do Instituto de Criminalística, a partir de DNA.
Até as 14h23, a identidade da vítima não havia sido divulgada pela polícia. Uma coletiva de imprensa vai prestar mais esclarecimentos às 16h.
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A tragédia provocou a morte de 270 pessoas, em janeiro de 2019. Com a nova identificação, sete continuam desaparecidas.
As seguintes vítimas seguem sem identificação até o momento:
CRISTIANE ANTUNES CAMPOS
LECILDA DE OLIVEIRA
LUIS FELIPE ALVES
MARIA DE LURDES DA COSTA BUENO
NATHALIA DE OLIVEIRA PORTO ARAUJO
OLIMPIO GOMES PINTO
TIAGO TADEU MENDES DA SILVA
UBERLANDIO ANTONIO DA SILVA
Última identificada
O material biológico da técnica de enfermagem Angelita foi encontrado no dia de 5 agosto. Segundo o médico-legista do setor de Antropologia Forense do Instituto Médico Legal (IML), Ricardo Moreira Araújo, destacado para acompanhamento da força-tarefa em Brumadinho, a identificação da vítima foi realizada por meio de DNA.
"Na tarde de hoje, por volta das 13h, o IML recebeu um laudo de DNA proveniente do Instituto de Criminalística confirmando a identificação de um material biológico que havia aportado no IML em agosto. O esposo da vítima foi comunicado às 15h10 sobre essa identificação", disse o médico-legista.
Segundo ele, o material biológico passou por perícia no local das buscas, foi direcionado para o IML para estimativa de sexo, idade e ancestralidade e, depois, parte foi encaminhada ao Laboratório de Biologia Forense e DNA do Instituto de Criminalística.
"O trabalho do DNA forense é um pouco mais complexo. Não é que o exame foi feito hoje, ele está sendo realizado desde o dia em que chegou ao Instituto de Criminalística. As tentativas de extração de DNA, de multiplicação, de tentar amplificar aquele DNA em um tamanho possível de comparação e, depois, todas as análises estatísticas que são realizadas, a exclusão de possibilidade de contaminação e a contraprova, que é a repetição do exame. Neste período, o material foi analisado todos os dias", explicou Araújo.
De acordo com o médico-legista, o IML tem recebido, em média, um material biológico por dia vindo das frentes de busca em Brumadinho. Dos cerca de 950 casos entregues ao instituto, mais de 870 foram solucionados – em muitos casos, acontece reidentificação: diferentes materiais podem pertencer a uma mesma vítima.
A última vítima do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho a ser identificada antes de Angelita tinha sido Juliana Creizimar de Resende Silva, no dia 25 de agosto.