Com mais de 10 mil anos de história, os humanos já ergueram inúmeras civilizações e a sociedade moderna é fruto dessa estrada, que começou a ser trilhada quando o domínio da escrita foi conquistado.
- FIQUE ATUALIZADO: Receba nosso conteúdo e esteja sempre informado. Em nosso grupo do Whats (clique aqui) ou para entrar em nosso canal do Telegram (clique aqui).
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
Poucas coisas nós compartilhamos com nossos ancestrais, mas existe uma em específico comum em toda e qualquer civilização, a expressão musical. Até hoje não foi encontrada nenhuma civilização ou cultura onde não havia música. E se existe música, existe um compositor.
Com 22 anos, Jônathas Miguel da Paixão também quer escrever seu nome como criador de umas das mais antigas expressões inerentes à raça humana. Músico nas horas vagas, ele trabalha como chapeiro de hambúrguer artesanal, mas por meio dos seus pais, que eram músicos em uma igreja, deu os primeiros passos no ramo.
Mas foi na adolescência que as coisas começaram a ganhar forma e uma guitarra foi conquistada pelo rapaz, que com muito esforço comprou o instrumento. “Fui aprendendo a compor na medida que eu estudava as notas e escutava mais músicas, daí então surgiu minha paixão pelo rock” conta.
Ele se inspirou em grandes nomes como Led Zeppelin, AC/DC e Black Sabbath e tendo como ídolos deuses do rock ‘n roll, Jônathas começou a formar bandas, tocando bateria e baixo, aprimorando suas habilidades na música.
Porém, como toda estrada trilhada para o sucesso tem um obstáculo, o de Jônathas é a criatividade. Ele não sabia exatamente o que queria criar, mas desenvolveu uma técnica para contornar essa dificuldade e que apelidou de “alquimia”. Só após pensar numa forma de driblar esse detalhe, foi que começou a compor suas músicas.
“Você junta vários elementos e joga aquela pitada de identidade sua saca? É isso que faz a composição se tornar única e caracteriza muito a sua personalidade, então posso dizer que não existe uma dificuldade que não possa ser superada usando as fórmulas corretas da música” declara o compositor.
Além da dificuldade criativa, Jônathas também relata seus problemas com a falta de equipamento adequado e essa dificuldade o acompanha sempre. “Desde que comecei a me interessar pela música tive dificuldades em comprar equipamentos de som, pelo seu alto custo e hoje em dia não é diferente”, relata.
Tudo fica mais complicado quando procura por equipamentos Mato Grosso. “Geralmente esses equipamentos precisam ser importados de outros estados e até mesmo de outros países, aumentando mais o seu custo-benefício”, desabafou. Mas como todo brasileiro, ele não desiste nunca e lida com essa dificuldade também.
Motivação para seguir
Apesar das dificuldades criativas e de equipamentos, Jônathas não desanima e acredita que tudo é fase. “Uma hora, tudo que a gente busca pode sim, ser materializado, para isso não podemos parar nunca de sonhar e correr atrás”.
Outubro musical
O mês de outubro é marcado por duas datas importantes para os amantes da música e também aqueles que vivem dela. No dia 1º foi comemorado o Dia Internacional da Música e no dia 7, o Dia do Compositor Brasileiro.
Os compositores são pessoas que criam músicas, seja a letra ou sua melodia. Esta data é uma homenagem aos artistas brasileiros sendo criada em 1948 pelo cantor e compositor Herivelto Martins, que integrou a União Brasileira dos Compositores (UBC) na década de 40.
Entre os compositores famosos brasileiros estão Chiquinha Gonzaga, Dona Ivone Lara, Chico Buarque, Gal Costa, Maria Bethânia, Rita Lee, Cássia Eller, Tom Jobim, Raul Seixas, Caetano Veloso e outros nomes que marcaram o coração de todos por suas melodias e letras que ainda hoje embalam o nosso dia a dia.
Em Mato Grosso, alguns nomes como Bruna Viola, Vanessa da Mata, Adair Cardoso, Airo Barcelos, Fantine Thó, Gabriella Di Grecco, Maria Izabel e Moisés Martins.
